Reunido recentemente em Alpiarça, o Fórum Ribatejo voltou a tomar posição sobre a integridade territorial do Ribatejo, hoje dividido em Lezíria e Médio Tejo. O Fórum Ribatejo, uma Plataforma informal de reflexão e acção sobre o Ribatejo, vem apelando desde 2017 a que qualquer reforma administrativa do território mantenha unidos os concelhos do antigo distrito de Santarém e outros territórios de margem que assim o entendam. Em 2017, esta posição foi tornada pública através de um Manifesto amplamente divulgado.

A propósito da cimeira realizada em Santarém no passado dia 17 de Junho (e na qual os dirigentes das comunidades intermunicipais da Lezíria do Tejo, Médio Tejo e Oeste reivindicaram uma NUTS II englobando as três unidades territoriais), o Fórum Ribatejo “congratula-se com tal decisão”, que vê também como consequência do debate desencadeado pelo seu Manifesto de 2017.

Ao tempo, o Fórum Ribatejo emitiu a primeira tomada de posição pública em defesa da unidade do “Ribatejo”, do “Vale do Tejo” e dos territórios dos municípios hoje repartidos por duas NUTS diferentes, tendo sido enviado a todos os presidentes da Câmara, de juntas de freguesia e representantes de todas as instâncias políticas e administrativas da região e da administração central, grupos parlamentares e outras instituições.

A cimeira realizada em Santarém no passado dia 17 de Junho, exactamente quatro anos após a aprovação do manifesto do Fórum Ribatejo, e na qual os dirigentes das comunidades intermunicipais da Lezíria do Tejo, Médio Tejo e Oeste assinaram um memorando de entendimento exigindo ao governo que estas três NUTS III evoluam para uma NUTS II englobando as três unidades territoriais referidas, foi um feliz corolário do debate público suscitado pelo manifesto de 2017 do Fórum Ribatejo, materializando aquilo que nele se defendia.

Reunido agora em Alpiarça, o Fórum Ribatejo “saúda em particular os presidentes das comunidades intermunicipais da Lezíria do Tejo, Médio Tejo e Oeste, bem como todos os órgãos autárquicos de todos os concelhos envolvidos, que deliberaram antecipadamente a assinatura do memorando, juntando mais uma vez a sua voz a todos quantos entendem que a região do Ribatejo ou do Vale do Tejo deverá manter-se una no âmbito de qualquer reforma administrativa do território”.

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