A Guarda Nacional Republicana (GNR) vai realizar, durante o mês de Outubro, em todo o país, a operação “Censos Sénior 2019” que visa identificar a população idosa que vive sozinha ou isolada.

Segundo a GNR, esta operação vai actualizar os registos das edições anteriores e identificar novas situações.

A GNR vai realizar um conjunto de acções de sensibilização, junto das pessoas idosas em situação vulnerável, através de contactos pessoais e de actividades em sala, com vista à adopção de comportamentos de segurança que permitam reduzir o risco de se tornarem vítimas de crimes, nomeadamente, em situações de violência, de burla, furto em residência e ainda prevenir comportamentos de risco associados ao consumo de álcool.

Durante a operação, os militares da GNR vão também divulgar os programas “Apoio 65 – Idosos em Segurança” e “Residência Segura”, que permitem recolher os elementos necessários para a elaboração de um mapa, com a localização georreferenciada de todas as residências aderentes ao projecto.

De acordo com a GNR, esta “identificação geográfica torna assim mais eficaz as acções de patrulhamento e a vigilância dos militares, traduzindo-se numa resposta policial mais célere”.

Na edição de 2018 da operação “Censos Sénior”, a Guarda sinalizou 45.563 idosos que vivem sozinhos e/ou isolados, ou em situação de vulnerabilidade, devido à sua condição física, psicológica, ou outra que possa colocar a sua segurança em causa.

“As situações de maior vulnerabilidade foram reportadas às entidades competentes, sobretudo de apoio social, no sentido de fazer o seu acompanhamento futuro”, refere a GNR em comunicado.

Em 2018, o maior número de idosos identificados a viver sozinhos ou isolados foi no distrito de Vila Real (4.515), seguido da Guarda (4.008), Viseu (3.776), Beja (3.715), Bragança (3.385), Faro (3.165) e Portalegre (3.156).

Em Lisboa foram identificados 1.138 idosos a viver sozinhos e isolados e no Porto 1.168.

Desde 2011, ano em que se realizou a primeiro operação dos “Censos Sénior”, a GNR tem vindo a actualizar a base de dados geográfica, “proporcionando assim um melhor apoio à população idosa”.

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