Filipa Ribeiro Pereira venceu a quarta edição do Prémio APAV para a Investigação, no passado dia 21 de Dezembro, em Lisboa. A cerimónia da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) conta com o apoio da Fundação Montepio.
A vencedora da quarta edição do Prémio APAV para a Investigação, Filipa Luísa Ribeiro da Cruz Pereira, apresentou o trabalho “Papel da vítima no processo penal português: Reflexões críticas em torno do estatuto de vítima especialmente vulnerável e da sua protecção jurídico-penal”.
A investigação, vertida numa tese de mestrado realizada na Escola de Direito da Universidade Católica Portuguesa (Lisboa), pretendeu “entender o papel da vítima de crime no processo penal português, atendendo às recentes alterações legislativas”. O trabalho focou-se na análise do estatuto de vítima especialmente vulnerável e de “crimes em que mulheres e crianças ocupam o lugar cimeiro como vítimas”.
Foi ainda atribuída uma Menção Honrosa a Ana Luísa Bessa Santos, pelo trabalho “Vitimação por cyberstalking em jovens adultos universitários” (Universidade do Porto).
João Lázaro, Presidente da APAV, entregou o prémio e saudou a “visão geográfica distribuída” dos trabalhos a concurso, bem como a Secretária-Geral da APAV, Carmen Rasquete, que sublinhou a importância, para a APAV, da relação entre a investigação académica e o acompanhamento de vítimas de crime.
Paula Guimarães, da Fundação Montepio, sublinhou a importância da APAV, como “instituição incontornável”, e a contribuição destes trabalhos para a missão da Associação, pedindo às autoras que não abandonem estas linhas de investigação.