Foto ilustrativa

A ocupação turística na Lezíria do Tejo deverá rondar os 70% durante a Páscoa, com Santarém, Benavente e Golegã a liderarem a procura, disse hoje à Lusa o presidente da Entidade de Turismo do Alentejo e Ribatejo, José Santos.

“Estamos com uma perspetiva de ocupação a rondar os 70%, com a ocupação a hoteleira a registar-se fundamentalmente em Santarém, Benavente e na Golegã, que concentram praticamente mais de 80% das camas da Lezíria do Tejo”, afirmou.

Segundo o responsável, a ocupação turística poderá aumentar sobretudo se as condições meteorológicas melhorarem nas próximas 24 horas: “Admito que ainda possamos ter aqui algumas reservas de última hora.”

O valor deste ano está “em linha” com 2024, que foi o melhor ano até agora registado na Lezíria do Tejo no número de dormidas.

De acordo com José Santos, a procura pelo Ribatejo está associado ao património, à cultura e à gastronomia, com destaque para a cidade de Santarém, que nos últimos dois anos tem recebido cada vez mais turistas espanhóis, sobretudo oriundos da zona da Estremadura.

A recente realização da Gala Repsol em Santarém, uma cerimónia destinada a celebrar a gastronomia ibérica e que, durante nove edições, decorreu em Espanha, vai contribuir para um aumento de turistas espanhóis nesta Páscoa não só na capital de distrito, “mas em toda a região do Ribatejo”, perspetivou.

O turismo da zona está também associado à dimensão rural deste território, como o vinho, a natureza e o cavalo, que são os principais cartões-de-visita.

José Santos indicou que a população da Grande Lisboa também olha para Lezíria do Tejo com mais interesse, o que contribui para novas exigências ao nível do alojamento.

“O Ribatejo, particularmente Santarém, é olhado como um território de oportunidade para o turismo, beneficiando muito de uma perspetiva de complementaridade com Lisboa. Os turistas da Grande Lisboa começam a perceber que têm no Ribatejo uma linha de produto complementar e eu acredito muito, até porque os sinais que nos chegam vão nesse sentido, que nos próximos cinco anos os concelhos da Lezíria vão duplicar a sua capacidade de alojamento no número de camas turísticas”, referiu.

No caso específico de Santarém, o responsável falou numa “dinâmica de atração de investimento hoteleiro como nunca teve”.

“Há um hotel novo a ser construído, há várias intenções de investimento e nós, juntamente com a Câmara Municipal, estamos a fazer um trabalho de identificação de oportunidades de investimento hoteleiro junto de vários investidores nacionais”, disse. 

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