Decorreu no passado sábado (dia 16), em Alpiarça, a cerimónia regional da partilha da Luz da Paz de Belém, presidida pelo Bispo da Diocese de Santarém D. José Traquina. Vinda directamente da Gruta da Natividade, em Belém, na Terra Santa, esta pequena chama partilhada pelo mundo através dos escuteiros, é, para os crentes, “Um sinal de esperança na construção da paz”.
A Luz da Paz de Belém, um símbolo de paz e esperança, vindo da Gruta da Natividade, em Belém, na Terra Santa, é uma pequena chama partilhada pelo mundo, que antes de chegar a Portugal, percorre 6000 km.
No dia 20 de Novembro de 2023, esta pequena e graciosa chama chegou a Viana do Castelo, e foi recebida por milhares de escuteiros das várias regiões do país, na manhã de 10 Dezembro, que a acolheram com o intuito de continuar a partilhá-la e fazê-la chegar às suas comunidades.
Este ano com o lema “Um sinal de esperança na construção da paz”, une-se um tópico caridoso à comemoração dos 75 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, um documento que vela pela protecção dos direitos humanos básicos, adoptado pela Organização das Nações Unidas no dia 10 de Dezembro de 1948.
Segundo a chefe da Região de Santarém, Diana Cardoso, a Luz da Paz de Belém simboliza “a partilha daquilo que é Jesus na nossa vida – uma luz que não se apaga, uma força constante.”
Assim a Luz chegou a Santarém, trazida pelos escuteiros da nossa Região, e foi espalhada no dia 16 de Dezembro, na Igreja Paroquial de Alpiarça, numa cerimónia solene celebrada pelo bispo D. José Traquina.
Sendo sempre uma cerimónia de grande impacto na vida de qualquer católico, ainda para mais pelo aproximar da época natalícia, a caminheira Alice Sousa, do Agrupamento 542 Entroncamento salientou que “esta cerimónia da Luz da Paz de Belém foi carregada de um espírito agradável e uma óptima oportunidade de nos unirmos, que para mim, é a maneira perfeita de recebermos a luz, para depois partilharmos com as nossas comunidades.”.
“Agora, recebida por todos, a missão que nos chega é sermos nós os instrumentos da paz, é trazer desta partilha que o serviço não é feito por Deus, mas sim por nós.”, conclui a chefe Regional dos Escuteiros de Santarém.