Aldeia Água das Casas

A mostra da arte em territórios de baixa densidade é o objetivo da associação Mundo em Reboliço, que promove a II Mostra de Água das Casas, entre 27 de Setembro e três de Outubro, naquela aldeia do concelho de Abrantes.

O evento, com curadoria da coreógrafa Filipa Francisco, aposta na “criação artística colaborativa e enraizada no território”, envolvendo artistas, comunidade e associações locais, indicou hoje a organização, em comunicado.

A aldeia de Água das Casas, onde a associação tem sede, é o epicentro de um projeto que, segundo a diretora artística, é “tanto uma prática de criação como um lugar de encontro e de transformação” a partir de Abrantes, no distrito de Santarém.

A Mostra decorre nos dias 27 e 28 de Setembro, em Água das Casas, e prossegue no dia três de Outubro, em Abrantes, com atividades na Biblioteca Municipal António Botto e no Museu Ibérico de Arqueologia e Arte (MIAA).

O programa inclui a apresentação de um filme participativo realizado com crianças da aldeia, dirigido por Miguel Canaverde, um solo de dança acompanhado de oficina aberta pela bailarina e coreógrafa Susana Domingos Gaspar, a criação de um mural coletivo na fonte da aldeia pintado por Anacleto Guia, o lançamento de uma publicação de histórias e imagens locais organizada por José Martinho Gaspar, e um espetáculo de teatro comunitário apresentado pelo Grupo de Teatro do Souto.

Nascida em 2024 como “Ano Zero”, a Mostra de Água das Casas “afirmou-se como um espaço de partilha artística e comunitária, que agora se consolida e expande”, declarou Filipa Francisco, citada no comunicado, para quem “a continuidade é essencial” para as dinâmicas locais.

“A ideia é continuar de forma sustentada, com passos pequenos, mas consistentes, numa relação próxima com as pessoas e com o território. Esta Mostra é tanto uma prática de criação artística como um lugar de encontro e de transformação”, afirmou a diretora artística do evento.

A associação Mundo em Reboliço sublinha que esta programação reforça a sua missão de “mostrar que é possível criar arte a partir dos próprios territórios, valorizando o tempo, o cuidado e a escuta” e “promovendo a aproximação entre artistas e comunidades” em zonas de baixa densidade populacional.

O programa completo pode ser consultado em https://www.mundoemrebolico.pt/.

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