No âmbito da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, que apela à acção urgente de todos os cidadãos do Mundo para a gestão de resíduos, tendo vista a promoção da Economia Circular, o Município de Santarém deu início à campanha de promoção da reciclagem em contexto escolar “Onde está o R?”, nas Escolas do primeiro ciclo do Sacapeito e do Mergulhão, na manhã desta quarta-feira, 24 de Maio.
João Teixeira Leite, Vice-presidente da Câmara Municipal de Santarém (CMS), e Diogo Gomes, Vereador responsável pela gestão de resíduos e economia circular do Município, sensibilizaram os jovens estudantes da necessidade de adoptarem medidas que visem a promoção da economia circular, através da redução do desperdício e da poupança de recursos naturais e de energia.
A acção “Onde está o R?” tem o propósito de motivar a comunidade escolar e as respetivas famílias a uma maior adesão à separação das embalagens usadas.
O Vice-presidente da CMS, João Leite, salientou a importância destas acções que irão decorrer nas escolas do todo o concelho, afirmando que “é importante transmitir atitudes e comportamentos às crianças do primeiro ciclo no que toca à reciclagem e separação dos resíduos” e considerou que “a escola tem o papel fundamental”.
Para o Vereador Diogo Gomes, os desafios que se colocam na gestão de resíduos em Portugal são enormes e lembrou que “o Plano Estratégico para os Resíduos Urbanos (PERSU 2030) obriga Portugal a cumprir a meta de 60% de reciclagem de resíduos urbanos, pelo que, torna-se necessário, compreender que é preciso fazer mais”. Neste sentido, para Diogo Gomes “a açcão “onde está o R” tem como propósito convocar os mais pequenos para ajudar Santarém e Portugal a cumprir as metas da reciclagem até 2030”.
O Município de Santarém conta com 630 ecopontos implementados e pretende elevar o seu contributo para a Economia Circular, tendo em especial atenção, o quão necessário se torna, cada vez mais, haver um cuidado extra para com a forma como olhamos os resíduos que produzimos em casa e como facilmente os descartamos como se nada valessem. Confiantes que o futuro sustentável se faz localmente, formando os mais novos e motivando os mais velhos a aderir a rede de ecopontos, contribuímos para o desenvolvimento do Território com a integração numa economia que se permita mais circular, na qual se inclui também o sector energético.”