O Museu Diocesano de Santarém está a promover um colóquio evocativo dos 700 anos da morte do Rei D. Dinis, nos 100 anos do nascimento de Joaquim Veríssimo Serrão, hoje e sábado, dias 21 e 22 de Novembro.

A 7 de Janeiro de 1325, o rei D. Dinis morreu em Santarém. O Paço Real, a dita Alcáçova Nova, que havia de testemunhar os últimos dias do monarca, tornou-se um verdadeiro palimpsesto arquitectónico que, chegando aos nossos dias enquanto catedral, museu, casa episcopal e sede da Diocese de Santarém, vive profundamente marcado pelo peso e importância histórica deste lugar.

Na história de Portugal contam-se inúmeros momentos marcantes vividos em Santarém. A presença régia, a importância estratégica, a influência de muitas Ordens Religiosas, em particular no período medieval, imprimiram na urbe scalabitana uma marca identitária que, já no século XX, lhe confiou o epíteto de “Capital do Gótico”.

Porém, fazer memória “deste tempo extraordinário”, é um processo em construção. Revisitar a história e a produção artística de Santarém ao tempo do Rei-Trovador, trazendo à discussão “novos estudos e abordagens no âmbito dos mais recentes trabalhos de investigação”, pela mão de um conjunto de especialistas, é a proposta do Museu Diocesano de Santarém para, em simultâneo, homenagear um dos “mais notáveis historiadores portugueses e ilustre scalabitano, Joaquim Veríssimo Serrão, no primeiro centenário do seu nascimento, sob patrocínio da sua família”.

O colóquio associa-se ao Festival de Órgão de Santarém 2025, este sábado, 22 de Novembro, no concerto de abertura que decorrerá na catedral, estreia um Te Deum em memória de D. Dinis, da autoria do compositor Fernando Lapa.

*Notícia desenvolvida na edição impressa de 28 de Novembro

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