O Museu Municipal Carlos Reis irá celebrar os 200 anos da Revolução Liberal Portuguesa com diversas conferências online, a partir do seu facebook, onde se irá discutir e abordar este acontecimento histórico tão importante para o país e para o concelho.
A iniciativa terá lugar nos dias 11, 16 e 18 de Setembro e irá contar com a participação de uma série de historiadores especializados na temática e moderação do investigador Gabriel de Oliveira Feitor (MMCR).
A primeira conferência está marcada para o dia 11 de Setembro, pelas 17h00, e irá contar com a participação de João Lázaro: licenciado em História pelo ISCTE-IUL (2010), mestrado em História Moderna e Contemporânea – Especialidade em Política, Cultura e Cidadania no ISCTE-IUL (2013) e bolseiro FCT de doutoramento em História Moderna e Contemporânea no ISCTE-IUL com o projecto “O Movimento Operário na Monarquia Constitucional. Debate público e mobilização política (1865-1891)”.
A segunda conferência terá lugar no dia 16 de Setembro, às 17h00, com a participação de José Manuel Lopes Cordeiro: doutorado em História e Idade Contemporânea pela Universidade do Minho, docente do Departamento de História do Instituto de Ciências Sociais da mesma Universidade, Director Científico do Museu da Indústria Têxtil da Bacia do Ave (Vila Nova de Famalicão) e Presidente da Associação Portuguesa para o Património Industrial (APPI).
A última conferência está agendada para dia 18 de Setembro, às 17h00, com a presença de Fátima Sá e Melo Ferreira: licenciada em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, doutorada em História Moderna e Contemporânea pela Université Panthéon-Sorbonne-Paris (1995) com a tese “Résistances populaires au libéralisme au Portugal (1834-1844)”, professora no ISCTE‑IUL, investigadora do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia e do Instituto de História Contemporânea (IHC-FCSH/UNL) e membro da Associação Portuguesa de História Económica e Social.
Todas as conferências são de acesso livre.
A Revolução Liberal abriu caminho à proclamação de uma Constituição fundada na Soberania Popular e a uma cultura de cidadania e direitos cívicos que são matriz da nossa democracia. Em Torres Novas já existia, antes do 24 de Agosto de 1820, algumas personalidades com simpatias liberais desde os tempos das invasões francesas, que se vieram a revelar importantes no cunho afincadamente liberal do concelho.