O reitor do Santuário de Fátima, padre Carlos Cabecinhas, afirmou que celebrar o Natal deve passar por assumir o compromisso junto dos mais frágeis e necessitados.

“Celebrar o Natal num ano estranho como este, em que a pandemia veio pôr a nu a nossa fragilidade, é confiar em Deus, é confiar-se nas mãos de Deus, mas é também assumir o compromisso de sermos reflexo da ternura e da solicitude de Deus junto dos mais frágeis e dos mais necessitados”, refere Carlos Cabecinhas na mensagem de Natal.

Num ano marcado pela pandemia de covid-19, o sacerdote fala de um Deus que se identifica com a condição frágil do ser humano e que vem assumir essa fragilidade.

“(…) De tal modo que o nosso sofrimento não é estranho a Deus, que as nossas angústias não são estranhas a Deus, que as nossas preocupações não deixam Deus indiferente”, realça o reitor do Santuário de Fátima, salientando que celebrar o Natal é, também, “celebrar esta certeza de que Deus se aproxima” dessa fragilidade, desta “condição limitada, sofredora”.

Numa nota de imprensa, o santuário adianta que “vai assegurar as celebrações de Natal e Ano Novo, respeitando todas as regras de segurança previstas, nomeadamente a necessidade de preservar o distanciamento físico entre peregrinos e o uso obrigatório da máscara em todos os espaços”.

No dia 24, tem lugar a missa do Galo, às 23h00, na Basílica da Santíssima Trindade, e no dia seguinte, no mesmo local, às 11h00, a missa do dia de Natal.

“Estas celebrações podem ser acompanhadas em directo nos canais digitais do Santuário de Fátima, inclusive no Meo Kanal 707070”, adianta a instituição, referindo que o tradicional beijo à imagem do menino Jesus “será substituído por um gesto com uma vénia devido à situação de pandemia por covid-19”.

O Santuário de Fátima reafirma nas celebrações de Natal e Ano Novo as ofertas têm como destino a Diocese de Pemba, em Moçambique, para os deslocados de Cabo Delgado, “onde existe uma grave crise humanitária devido aos ataques perpetrados por milícias fundamentalistas islâmicas, e na qual resultaram mais de 2.000 mortes e 560.000 pessoas deslocadas”.

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