Luís Fialho está a estudar Agronomia em Santarém e, desde que se lembra, que sempre gostou de música e de cantar. Daí, ter-se inscrito no ‘The Voice Portugal’.
Entrou no mundo da música há seis anos quando, em conjunto com um amigo, por brincadeira, resolveu criar um projecto de música flamenca.
Em 2018 entrou para um grupo coral alentejano onde construiu as raízes na música e onde começou a ganhar o “bichinho” pelos palcos.
Em 2020, com dois amigos, o Afonso e Luís, começou um projecto chamado “Solo Así”, que passa um pouco pela música tradicional portuguesa, espanhola e algumas músicas brasileiras. Através do ‘The Voice Portugal’ tornou possível a oportunidade de pisar os mais diferentes palcos de norte a sul do país.
Quando e como começou a sua jornada na música, especialmente a aprendizagem autodidacta da guitarra?
A minha jornada na música começa cedo. Desde pequeno que me lembro que gosto de música e especialmente de cantar.
O interesse em aprender a tocar guitarra surge na quarentena devido ao tempo livre que tinha e à necessidade que tinha de ter algum instrumental para me acompanhar a cantar. Foi uma mais-valia, pois permitiu-me juntar duas paixões e, consequentemente, treinar o meu instrumento vocal.
Como concilia os estudos de Agronomia em Santarém com a paixão pela música?
Muitas vezes é complicado conciliar dois mundos tão diferentes que requerem tanto tempo, mas com muito esforço e dedicação tudo é possível.
Qual foi o impacto de entrar para um grupo coral alentejano em 2018 nas suas raízes musicais?
Sempre fui um apaixonado pela cultura portuguesa e ter entrado para um grupo coral alentejano permitiu-me conhecer o nosso vasto cancioneiro que me acompanha desde essa altura até agora, sendo o cante alentejano e o Alentejo a minha raiz mais forte na música. Para além do cancioneiro, aprendi várias técnicas vocais e ganhei alguma experiência de palco em terna idade.
Quais são as suas maiores influências musicais e como moldaram o seu estilo?
Entre muitas outras, as minhas principais referências musicais são Luis Trigacheiro, Buba Espinho, Rui Veloso, Sara Correia, António Zambujo, Amália Rodrigues. A união de todos estes nomes, juntamente com o meu toque e gosto pessoal permitiu-me construir a minha identidade musical e aquilo que sou hoje.
O que o levou a decidir inscrever-se no The Voice Portugal e como tem sido a realização desse sonho até agora?
Decidi inscrever-me no programa por ser um palco que sempre ambicionei pisar desde que comecei o meu percurso na música.
Gostei muito da experiência e acredito que tenha sido uma mais-valia para conseguir mostrar ao país um pouco do meu trabalho.
Como a música tradicional portuguesa, espanhola e brasileira se entrelaçam no seu repertório musical?
Apesar de o meu percurso já ter passado pelo flamenco e música brasileira, actualmente o meu repertório é exclusivamente música portuguesa, devido ao meu gosto especial por aquilo que é nosso.
Quais são os planos futuros na música após a participação no The Voice Portugal?
Depois do sucesso do meu single de estreia “Tardes Contigo”, que já conta com quase 60 mil visualizações no Youtube, os meus planos para o futuro serão, talvez, apresentar um álbum em 2024, visto que já estou a trabalhar em novas músicas.
Que conselho daria a jovens talentos que, assim como tu, sonham em seguir uma carreira na música?
Apesar de estar numa posição um bocado ingrata, visto que estou no começo da minha carreira, o melhor conselho que posso dar a jovens que queiram iniciar a sua vida na música é que nunca desistam do seu maior sonho e que façam tudo com coração.