O ISLA Santarém submeteu um processo na Direcção-Geral do Ensino Superior para a alteração do seu regime jurídico de escola politécnica/ escola não integrada para instituto politécnico (IP) o que, a concretizar-se, permitirá aumentar a oferta de ensino, oferecer cursos de doutoramento e passar a utilizar a denominação de Universidade Politécnica.

A assinalar os seus 40 anos de serviço à região, o ISLA dispõe de um corpo docente altamente qualificado, novas e cada vez melhores instalações dotadas de tecnologia de ponta e o ambiente ideal para possam adquirir os conhecimentos certos que garantem um lugar nas melhores empresas da região e do país.

Qual é a visão estratégica do ISLA Santarém quando se comemoram os seus 40 anos?

Em 22/23 preparámos o nosso plano até 2028. Passa por uma vertente fundamental do ponto de vista do posicionamento da instituição no contexto do ensino superior português.

As instituições têm de ter um estatuto legal e o nosso é de Escola politécnica não integrada, e o que nos submetemos em Abril do ano passado, e a informação que temos é que com a entrada do governo em gestão já não foi despachado pelo Governo que agora cessa funções. Mas temos a espectativa de brevemente termos o estatuto do processo de alteração do regime jurídico da instituição para passarmos a instituto politécnico.

Esse enquadramento vai permitir continuar a desenvolver o projecto alargando o âmbito desse desenvolvimento para áreas que até agora, pela nossa natureza de escola politécnica não era possível abranger da forma que pretendemos.

Já estamos a preparar novas ofertas já com essa perspectiva. Ofertas que irão surgindo conforme o regime jurídico seja aprovado e publicado em diário da república.

Algumas é possível ir já lançando, mesmo sem essa alteração, uma vez que não carecem de autorização legal, como é os casos dos cursos de pós-graduação e MBA. Para o ano lectivo 24/25 já temos 33 cursos em oferta e queremos chegar aos 35 ou 36.

Já lançámos este ano sete cursos que não tínhamos o ano passado, em áreas que pensamos fazer sentido.

Pretendemos também alargar oferta para áreas de cursos com grau, e com diploma, nomeadamente os TESPS, licenciaturas e mestrados. O projecto nasceu, com esta nova administração, em 2012, foi o ano lectivo de recomeço. Em 2013 foi quando o ISLA viu aprovado o regime jurídico que tem actualmente, já que o modelo anterior não se coadunava ao modelo e ao propósito da instituição.

Passados 10 anos queremos dar outro salto, que é passar para Instituto Politécnico. Vai permitir que possamos usar uma designação que é importante para o que pretendemos que é continuar a alargar a nossa presença e a nossa capacidade de atracção de estudantes para fora do espaço geográfico mais restrito.

Até por pertencermos a este conjunto de instituições que trabalham sob o chapéu do ensino Lusófona, o grupo tem uma presença forte a nível do espaço lusófono.

Esta mudança de orgânica iria permitir ao ISLA ministrar doutoramentos?

Sim. É um passo que qualquer instituição Instituto Politécnico pode dar. Não é a nossa grande premência, porque antes de termos doutoramentos temos de ter condições para isso. Assim como antes de avançar para os mestrados tentámos criar as condições.

Criar condições de número de alunos, dos cursos já existentes, do corpo docente. Cumprir um rácio que é difícil cumprir no âmbito das instituições politécnicas que é o rácio de professores especialistas. O número total dos docentes afectos à instituição, 35% tem de ter o título de especialista.

Nos professores a contar para o rácio temos 70. Temos hoje cerca de 1500 alunos, em2012/13 tínhamos 10 professores e menos de 100 alunos. Depois temos também pessoas que colaboram em formações pós-graduadas que não fazem parte da listagem que temos que enviar, ao todo são 114.

Já estamos a desenvolver a ideia, com algumas limitações, ter ofertas complementares na área de algumas tecnologias, etc., vai ser uma das áreas em que queremos apostar de imediato. Mas também em áreas da gestão e das ciências empresariais que até agora não estávamos.

Já temos pós-graduação em inteligência artificial, e vamos ter mais coisas nessa área.

Tivemos eleições recentes, com a nova formação de governo, quais as suas espectativas para a área da educação?

As nossas espectativas são aquelas que as instituições de ensino superior já têm há mais de 20 anos, que o ensino superior privado seja encarado pelas tutelas como um parceiro em igualdade com todo o outro tipo de instituições, nomeadamente com as instituições estatais. Nos a esse nível temos várias limitações que para um país que comemora este ano os 50 anos da liberdade, ter uma limitação legal de não poder reconhecer diplomas estrangeiros é uma coisa inimaginável, e tem sido sistematicamente negado às instituições privadas só por um capricho, muitas vezes ideológico, outras vezes preconceituoso. As instituições de ensino superior privadas passam, do ponto de vista das avaliações e acreditações, desde logo tem de prestar contas à tutela, os cursos das instituições de ensino superior privadas são acreditados nas mesmas entidades.

Maioritariamente os avaliadores das instituições privadas são docentes professores do ensino publico, não há razão nenhuma para continuar este preconceito. Ainda ontem foi notícia que uma das situações que estava em cima da mesa era a avaliação do desenvolvimento do PRR, e da execução do PRR, pois bem, por questão ideológica – quando este programa foi lançado para construção de residência universitária ostensivamente deixou a possibilidade de as instituições privadas poderem concorrer de fora. Os privados não poderiam concorrer à construção de espaços de residências para estudantes. Os privados teriam tido condições de ajudar nesse processo, a lei nem é uma lei que diga que as os lugares são para estudantes de qualquer tipo de ensino. O governo que agora toma posse ainda podia rever esse dossier. Nos podemos receber estudantes estrangeiros, mas se um estudante se dirigir a uma instituição privada, seja ela qual for, para reconhecer um grau que obteve no estrangeiro temos de o remeter para uma instituição publica, isto não faz sentido nenhum.

Ainda existe a ideia que tem de ser desmistificada que há estudantes abastados que estudam nas instituições privadas e os que têm dificuldades estudam no publico. Nós temos estudantes de todas as classes sociais, temos estudantes com mais dificuldades que tentamos ajudar com as nossas bolsas, com descontos de propinas, com a possibilidade de concorrerem às bolsas do estado, mas não temos estudantes privilegiados do ponto de vista económico.

Mencionou que está com 33 cursos de pós-graduações: é uma forma do ISLA dar uma resposta às necessidades de mercado?

Do mercado e da qualificação das pessoas, é um ensino virado para as necessidades das empresas, e das instituições da região.

Quais as lacunas de formação que o ISLA identificou como mais prementes?

Fizemos um estudo no âmbito de um projecto que desenvolvemos em 2022/23 e chegamos a conclusão que as tecnologias é uma área chave.

Depois há outras componentes fundamentalmente relacionadas com as ciências, que continuam a ter muitas deficiências.

Eu diria que não há nenhuma área que não seja identificada alguma necessidade. Dou um exemplo do turismo, em que parece que estamos bem, essas entidades queixam-se de falta de mão de obra qualificada. A entidade de turismo Alentejo Ribatejo até fez um protocolo connosco para tentar ajudar nesse processo de requalificação de pessoas.

Claro que há áreas mais críticas que outras, a segurança do trabalho é a linha da frente das dificuldades, que normalmente são pessoas que fazem aquelas qualificações como forma de melhorar a sua forma de estar nas empresas e dar resposta a problemas que as empresas já têm. É uma área de nicho.

Quais os cursos com mais procura actualmente?

Recursos Humanos, esgotam sempre as vagas, depois tudo o que tem a ver com gestão e tecnologia, já tivemos nos cursos de gestão, inclusive no mestrado de gestão de empresas, que começámos por abrir com 25 vagas e o ano passado pedimos para aumentar para 40. Recursos humanos já aumentamos as vagas duas vezes. Nas tecnologias, este ano, pela primeira vez, abrimos

Recursos Humanos diurno e pós-laboral, abrimos Gestão Comercial, também nos dois regimes, Gestão de Processos de Operações Empresariais, igual, e Informática de Gestão uma turma em cada regime. Isto faz com que o ISLA neste ano que está em curso tenha mais alunos de dia do que de noite. Nós não perdemos alunos à noite, aumentámos foi durante o dia.

Em relação à alteração de estatutos seria uma forma de ajudar o ISLA a internacionalizar-se?

A internacionalização faz parte do nosso projecto e investigação são áreas complementares daquilo que é designado pelos três pés do ensino superior, ensino, investigação e internacionalização. É uma área em que nós depois da pandemia começámos a desenvolver mais. Passámos de 15 protocolos de parceria para mais de 60. Temos aumentado muito essa capacidade. O ano passado recebemos mais de 100 estudantes estrangeiros, em vários modelos, desde Erasmus, também professores e funcionários. Os nossos também vão lá fora, seja por um semestre ou uma semana.

Assinámos protocolos com vários grandes projectos europeus, que nos vai dar no âmbito do 24/28 possibilidade de maior internacionalização.

Este ano temos 192 estudantes estrangeiros, além dos Erasmus. A área do recrutamento dos estudantes internacionais, nós esperamos que de uma vez por todas, que as entidades portuguesas que atribuem os vistos para que os estudantes internacionais possam vir estudar para Portugal, que comece a funcionar…

Temos estudantes que emitimos a admissão para este ano lectivo que ainda não tiveram visto, e estamos em Março. Temos um problema da tutela ainda determinar para as instituições de ensino privadas como ocupam as vagas que têm atribuídas.

Nos temos de definir vagas para os vários tipos de concursos, os candidatos do curso institucional que são os que vêm de forma normal do ensino secundário, depois os vários concursos especiais, que envolve os do regime de mais 23 anos, que podem fazer um exame de acesso local, dos cursos técnico-profissionais, também fazem exame local, os que querem mudar de curso e os internacionais. Nos temos de definir essa vagas, mas é a tutela que determina como as temos de definir. É o mesmo que alguém ter um restaurante e dizer assim: você para o ano tem de me dizer quantos portugueses vai admitir no seu restaurante, se já ocupou as vagas para os portugueses já não pode ocupar mais, agora é esperar que os estrangeiros venham, ou vice-versa. Que o estado faça isso para instituições publicas que são geridas com o nosso dinheiro e que devem ser geridos por aquilo que designa por uma ideia do que pode ser o serviço publico, nada contra. Se o nosso dinheiro é colocado via impostos nas instituições que são tuteladas directamente pelo estado é normal.

Agora que esse mesmo estado, uma coisa é dizer o número de vagas para um curso, agora como ocupar? desde que seja de encontro aos critérios legais… Até há dois anos as vagas para internacionais eram 30%.

Há um ano inauguraram estas instalações o que é que isso representou para o ISLA?

De forma simples, está á vista. Criar esta estrutura, de forma a dar resposta aquilo que era a nossa ideia do que devia ser uma instituição de ensino superior. Colocar a instituição num nível de qualidade que achávamos que os nossos estudantes mereciam e que achávamos ser possível fazer.

A inauguração do novo ISLA Campus no coração da cidade de Santarém foi um acontecimento que encheu de orgulho e satisfação toda a comunidade académica do ISLA Santarém. 40 anos depois do início das actividades do ISLA em Santarém podemos dizer que finalmente temos uma nossa casa na qual dispomos de mais e melhores condições para continuarmos a desenvolver o nosso projecto educativo, científico e cultural em prol da região onde estamos inseridos e do nosso País.

Com estas novas instalações estamos mais bem preparados para continuar a oferecer uma oferta formativa diversifica com cada vez mais e melhores opções para todos aqueles que acreditam que é através da formação e da qualificação que podem ter mais e melhor futuro.

Com as condições que o novo espaço ISLA Campus oferece a toda a comunidade académica vamos implementar o projecto ISLA Sustentável que se constitui como o nosso contributo para os objectivos da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável que constitui uma agenda alargada e ambiciosa que aborda várias dimensões do desenvolvimento sustentável em torno de cinco dimensões: planeta, pessoas, prosperidades, paz e parcerias. O ISLA enquanto instituição de ensino superior e a sua comunidade académica, através do seu lugar privilegiado na sociedade, assume o seu papel activo e responsável tornando-se agente de mudança contribuindo para a resolução dos desafios globais.

Com o novo ISLA Campus e com as condições para trabalhar, estudar e investigar que nos proporciona esperamos continuar o percurso de crescimento embora tenhamos consciência de que o caminho que pretendemos trilhar não é um caminho fácil.

O País atravessa uma crise demográfica que se vai agravar e isso implica que as Escolas terão de ter capacidade para atrair novos públicos e responder ao desafio da aprendizagem ao longo da vida.

Acresce que, na região, cerca de 65 por cento da população activa não tem o ensino secundário. Há um esforço de qualificação que é necessário fazer, mesmo sob o ponto de vista das empresas, no sentido de aumentar a competitividade e o ISLA vai ser um actor importante nesse caminho.

A região onde nos inserimos pode continuar a contar com o ISLA seja do ponto de vista da apresentação de ofertas formativas de que a região esteja carecida, seja no proporcionar as condições para que “ninguém fique para trás”.

Tem planos ou ambições futuras para o ISLA em termos de infra-estruturas?

No ISLA, neste momento, o plano principal é desenvolver o projecto de forma a fazer jus às instalações que tem. E nós, actualmente, temos instalações que têm capacidade para que o projecto se possa desenvolver nos próximos anos. Nós podemos aumentar o nosso número de alunos em cerca de mais um milhar, nos vários turnos, e temos instalações para dar resposta. Mantemos, igualmente as instalações da Santa Casa e a ideia é de complementaridade. A par disso, continuamos com o projecto da residência, que está a um ritmo mais lento do que o esperado, mas que há-de chegar a bom porto.

Está ligado ao ISLA há cerca de 30 anos. Desse ponto de vista privilegiado, como olha para o papel do ISLA na cidade?

Ninguém tem dúvidas – nem os poderes públicos nem privados – que o ISLA tem dado um contributo relevantíssimo para a qualificação dos jovens e para a requalificação dos activos da nossa região. Para a sua requalificação, muito na linha de aprendizagem ao longo da vida. O ISLA, com momentos de pico, ou com dificuldades mais acentuadas, nesta viragem dos anos de 2010 a 2012 que temos vindo a recuperar: são muitos milhares de pessoas qualificadas e requalificadas por esta instituição, maioritariamente da região. Embora haja ramificações um pouco por todo o País, a região tem tido sempre entre 60 a 70 por cento dos candidatos e dos alunos. É quase impossível ir a uma empresa ou instituição dentro da nossa área de influência sem encontrar pessoas formadas ou qualificadas pelo ISLA de Santarém.

Para além disso, temos dado um contributo directo: desde logo este edifício que contribuiu, sobremaneira, para a revitalização da cidade, que não é a mesma desde que este edifício passou a ser a ‘casa’ do ISLA. É inegável a vida que damos à cidade. Somos a luz que existe em Santarém à noite, com os nossos cursos pós-laborais.

Ao longo destes 40 anos, quais os marcos ou momentos mais marcantes da instituição?

Eu diria que o primeiro momento terá sido o início, com Joaquim Pinto, António Madeira, como grandes impulsionadores deste projecto, cada um à sua maneira. Que tiveram uma visão que outros não terão tido, de olhar para aquilo que o País necessitava e que a região precisava e tiveram a ousadia e visão de trazer o ISLA para Santarém.

O professor Madeira deu força ao projecto com a sua força, o seu dinamismo, a sua proximidade, envolvimento e cariz humano. Não era preciso ir ao gabinete do presidente para se falar com ele. é daí que vem a ideia de uma grande proximidade, que ainda hoje existe. Depois desse grande momento alto, que acompanhou o grande desenvolvimento do Ensino Superior Privado no País, nos anos 90, que foram de crescimento brutal. O ISLA nessa altura chegou a ter cerca de 1600 alunos, com muito poucos cursos. O paradigma era totalmente diferente: tinha quatro cursos e 1600 alunos.

Hoje, o paradigma, em todas as instituições é termos mais oferta para grupos pequenos. Depois, o projecto sofreu um pouco daquilo que sofreu o País todo, com um aumento de oferta e quebra de natalidade, grandes dificuldades financeiras e crises sucessivas.

Nos últimos 20 anos, o País quase não teve um período normal: tivemos sempre crises atrás de crises.

E isso reflecte-se em todas as áreas de actividade. Mas, de qualquer forma. nós, enquanto instituição fomos sempre ultrapassando.

Como grande marco, destaco também a aquisição pelo grupo Lusófona, em 2011. Não tenho dúvidas que se não tivessem havido pessoas que acreditassem no projecto, e que tivessem investido – é claro que o acreditar não quer dizer que se consiga fazer tudo – provavelmente não estaríamos aqui hoje. Esse momento foi a grande viragem: foi, não só o investir como também o fazer evoluir um projecto. Nunca tive dúvidas que, desde o primeiro momento, houve uma ideia determinada que o projecto era viável e que era possível levá-lo por diante. Houve uma visão muito grande de grupo, liderada pelo Professor Damásio.

E eu não me canso que dizer que é um Homem de grande visão e iniciativa. Quando me convidaram eu não hesitei porque sabia que existiam condições para desenvolver o projecto. Havia esse respaldo de grupo que nos dava garantias. Nós temos cerca de 200 estudantes internacionais que eu tenho a certeza absoluta que não teríamos se fossemos isolados e sozinhos. Sem esta âncora Lusófona, seria impossível sermos seleccionados, por exemplo, por estudantes oriundos do Brasil. O último grande marco foi a aquisição deste edifício, antiga sede dos  CTT, que nos dá a possibilidade de crescer.

Criou-se a ideia de que estudar no ensino superior privado fica muito mais caro do que no público? Isto corresponde a uma realidade factual?

Nós rebatemos essa realidade com números. Temos uma capacidade de adaptação das nossas ofertas que normalmente não se verifica no ensino público, o que permite ter ofertas muito mais adaptadas às necessidades.

E, logo à partida, não se pode comparar apenas o valor da propina. Há uma diferença significativa do ponto de vista financeiro no montante dos cursos de licenciatura e julgo que é essa a razão mais relevante que leva as pessoas a procurar o público. Mas, muitas dessas considerações são devido a uma má abordagem da questão: as pessoas meteram na cabeça que o privado é muito caro e no público é mais barato. Essas pessoas não fazem contas: um estudante que vai para fora, se for ver quanto custa o quarto, deslocações, percebe que é precisamente o contrário.

O ISLA criou, inclusivamente, um programa denominado ‘Bolsa para os que são da nossa terra’, com um valor pecuniário anual de 1500 euros, destinado aos que se candidatam ao ensino superior pelo regime geral de acesso. O ISLA Santarém atribui 30 bolsas de estudos no âmbito deste programa que são divididas proporcionalmente pelos ciclos de estudos de licenciatura em funcionamento na instituição e os candidatos têm a garantia que esta bolsa abrange o curso todo. Trata-se de um esforço financeiro grande que a instituição está a realizar, seguindo a nossa política de responsabilidade social, mas acreditamos que é desta forma que se apoia devidamente os estudantes.

Com este modelo, quase que não é preciso fazer contas: o valor da propina fica igual ao do ensino público e com a opção de ter acesso a um ensino de excelência na sua zona de residência. No ISLA, ninguém deixa de estudar por falta de recursos económicos.

Estamos, no fundo, a dizer à região que estamos a investir na formação de pessoas, que estudando cá a probabilidade de se fixarem é maior.

Cada estudante que sai de uma região para ir estudar para fora, normalmente para o Litoral, o que acontece é que já não volta.

É um potencial dinamizador da nossa região que se perde para outras latitudes. Se formos capazes de fixar pessoas a estudar na região a probabilidade de continuarem cá depois de terminarem os estudos é muito maior.

As empresas que quiserem adoptar esta estratégia – e nós já lançámos o desafio a várias – de fixar talento, que nos procurem. Temos algumas empresas que já o fazem, suportado a totalidade ou uma parte do custo da propina dos seus funcionários.

Para os qualificar e fixar. E queremos abrir esta estratégia a mais entidades. No caso dos mestrados, nem sequer é necessário fazer contas: as propinas do ISLA são mais baratas. Basta analisar o custo da propina: neste caso, nem é necessário levar em conta tudo o resto.

O mesmo se passa nos cursos técnicos superiores profissionais (TeSP) as propinas do ISLA são competitivas em relação ao que se pratica no ensino público.

Que mensagem gostaria de deixar à comunidade académica?

O ISLA tem as condições, os recursos, a vontade e a resiliência para dar a resposta que a nossa comunidade necessita. Os estudantes sentem precisamente isso: que damos resposta às suas necessidades e, todos juntos, estamos a construir uma escola de excelência. O conceito de ‘Família ISLA’ está cada vez está mais presente. Aqui, estuda-se e vive-se em família.

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