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A Câmara de Torres Novas aprovou o orçamento para 2021, com um valor próximo dos 48 milhões de euros (mais 10 milhões que o aprovado para o presente ano), com 11,2 milhões de euros destinados à reabilitação urbana.

O orçamento e as grandes opções do plano para 2021, que vão ser submetidos à Assembleia Municipal, foram aprovados com os votos favoráveis da maioria socialista, a abstenção do eleito do PSD e o voto contra do BE, afirma um comunicado da Câmara Municipal de Torres Novas.

O executivo liderado por Pedro Ferreira afirma que, além da reabilitação urbana, os documentos aprovados apostam ainda nas redes escolar e social, na criação de emprego, serviços de saúde, proteção civil, ambiente, cultura, desporto e melhoria da qualidade dos serviços.

O executivo torrejano acrescenta que, ao encerramento do ciclo do presente mandato autárquico, se junta a necessidade de responder aos efeitos da pandemia da covid-19, iniciada em Março último, e que “obrigou a políticas de antecipação a uma crise socioeconómica generalizada”.

A verba alocada à reabilitação urbana (mais 3,1 milhões de euros que em 2020) destina-se à aquisição e reabilitação de imóveis e melhoramentos do espaço público, estando igualmente contempladas intervenções na rede viária, a realizar com as juntas de freguesia.

O município destina ainda 2,4 milhões de euros para ampliação e infra-estruturação das zonas industriais de Riachos e de Torres Novas e para a reestruturação da Startup Torres Novas.

Na área da educação, o município salienta que este foi o primeiro ano efectivo de delegação de competências do Ministério da Educação, mantendo para 2021 o valor de 2,8 milhões de euros destinado a apoios educativos a crianças e jovens que vigorou em 2020, e dando conta da previsão de finalização da requalificação do Centro Escolar de Santa Maria e da Escola Maria Lamas e de início de melhoramentos na Escola Artur Gonçalves.

Em parceria com o Centro Hospitalar do Médio Tejo e o Agrupamento de Centros de Saúde, está prevista a ampliação do Centro de Saúde e a construção de um novo edifício para a Unidade de Saúde Familiar Cardilium, num total de 2 milhões de euros (mais 838 mil euros que em 2020), acrescenta.

O município refere ainda a inscrição de 1,2 milhões de euros para a área ambiental, destinados à defesa da floresta contra incêndios e à valorização de ecossistemas e da biodiversidade na bacia hidrográfica do Almonda.

Visando dar respostas às consequências da crise pandémica, o município propõe-se reforçar os apoios à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários, bem como os subsídios institucionais e regulares ao associativismo cultural e desportivo, prevendo ainda iniciativas com agentes e operadores turísticos do concelho, “procurando-se aproveitar as novas dinâmicas de turismo interno criadas pela pandemia”, rubricas reforçadas em perto de 2,3 milhões de euros relativamente a 2020.

Para a melhoria da qualidade dos serviços, visando a modernização administrativa e o desenvolvimento tecnológico, está previsto um aumento de 3 milhões de euros em relação a 2020.

A oposição considerou o orçamento “eleitoralista” e “demagógico”, mostrando preocupação com o aumento da despesa, sublinhando a vereadora bloquista o facto de não ter sido incluída nenhuma das 40 propostas apresentadas pelo seu partido.

O executivo municipal de Torres Novas integra cinco eleitos do PS (51,3% dos votos), um do PSD (14,9%) e um do Bloco de Esquerda (14,5%).

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