Foto de Arquivo
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A Assembleia da República aprovou hoje por unanimidade um voto de pesar pela morte de um militar em Santa Margarida, após uma explosão, e por todos os militares que faleceram ao serviço das Forças Armadas.

O texto, apresentado pela comissão parlamentar da Defesa Nacional, lembra que no passado dia 02 de março “no âmbito do Planeamento e Gestão das Áreas de Instrução, Infraestruturas de Tiro e Infraestruturas de Treino do Campo Militar de Santa Margarida, foi empregue uma equipa para a desativação de engenhos explosivos do Regimento de Engenharia N.º 1 com o intuito de destruição, no local, de munições, explosivos e foguetes”.

“Na sequência dessa operação de desativação de engenhos explosivos, deu-se um grave acidente que originou uma explosão, resultando, infelizmente, em cinco feridos e uma vítima mortal”, lê-se no documento.

No texto sublinha-se que “o sargento-ajudante Carlos Mota, que faleceu na sequência deste incidente, era um experiente e abnegado militar de 47 anos que integrava a Brigada Mecanizada”, tendo participado em várias missões no estrangeiro – “duas no Líbano, como Chefe da Secção de Transportes Auto e uma na Bósnia Herzegovina, como Comandante da Secção do Modulo de Engenharia”.

O parlamento manifestou “profundo pesar” pelo falecimento deste militar “e todos os que perderam a vida ao serviço das Forças Armadas e do país, transmitindo às suas famílias, amigos, camaradas e ao Exército português, sentidas condolências”.

No dia 03 de março a Procuradoria-Geral da República (PGR) confirmou que o Ministério Público (MP) instaurou uma investigação sobre a explosão no Campo Militar de Santa Margarida, distrito de Santarém.

A explosão ocorrida na semana passada neste campo militar, em Constância, provocou um morto, dois feridos graves e três feridos ligeiros.

O Exército emitiu vários comunicados naquela quinta-feira, expressando profundo pesar pela morte do militar no decorrer de uma “explosão inopinada” – ou seja, não programada – durante uma operação de inativação de explosivos.

Num comunicado anterior, o Exército tinha referido a ocorrência de uma “explosão inadvertida”.

O ramo abriu um processo de averiguações à explosão, que ocorreu cerca das 16:40 daquele dia.

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