A Câmara Municipal de Constância promoveu nos dias 09 e 10 de Junho as XXVI ‘Pomonas Camonianas’, iniciativa que visou homenagear Camões e a sua ligação à vila, coincidindo com as comemorações do Dia de Portugal.
A iniciativa, organizada pela Câmara de Constância, pela Casa Memória de Camões e pelo agrupamento escolar local envolveu toda a vila na recriação de um mercado quinhentista, retractando a época em que viveu o poeta, e na exposição e venda dos frutos e flores que mencionou nas suas obras, líricas e épicas.
A recriação histórica foi feita por centenas de alunos do pré-escolar ao ensino secundário, apoiados pelos professores e auxiliares de acção educativa do agrupamento de escolas de Constância, e encarregados de educação que se trajaram a rigor para personificar os mercadores, membros do clero, nobres e plebeus.
Constância tem com Camões uma muito antiga e enraizada relação, fundada na plurissecular tradição de que o poeta terá vivido na vila durante algum tempo, tendo ali escrito parte da sua produção poética.
Sobre as ruínas que o povo aponta como tendo sido as da casa que o acolheu, foi erguida a Casa-Memória de Camões para perpetuar a memória do poeta à vila ribatejana.
Em Constância, existem ainda o Monumento a Camões do mestre Lagoa Henriques e o Jardim-Horto Camoniano, desenhado pelo arquitecto Gonçalo Ribeiro Teles, que apresenta a maior parte das plantas referidas por Camões na sua obra e é considerado um dos mais vivos e singulares monumentos erguidos no mundo a um poeta.