A procura de alojamento em Castelo de Bode regista, nesta Páscoa, uma quebra, em comparação com o número de turistas que procuraram a região nas épocas de verão do período da pandemia de covid-19, disse fonte do sector.
Jorge Rodrigues, presidente da Associação dos Empresários de Turismo do Castelo de Bode, com sede em Martinchel, no concelho de Abrantes, disse hoje à Lusa que as reservas para os próximos dias, nos alojamentos associados, são da ordem dos 50%.
Segundo Jorge Rodrigues, nos dois anos da pandemia da covid-19, 2020 e 2021, “houve um reconhecimento” dos destinos de interior, “mais sossegados”, tendo as épocas de verão sido “muito boas”.
“Parece que está de volta [a procura dos] destinos de praia”, com os portugueses a procurarem o Algarve, sendo que, na região, o mercado internacional “não tem expressão muito grande”, disse.
“Esperamos que o verão seja melhor outra vez. Por enquanto a Páscoa não está como nós gostaríamos”, declarou.
Salientando a qualidade do turismo no interior do país, Jorge Rodrigues sublinhou que, este ano, o plano de água da albufeira do Castelo de Bode oferece “condições melhores que o ano passado”, ano de seca, oferta que é complementada, quando não está “tão bom tempo”, com actividades como passeios pedestres ou de bicicleta, visitas a monumentos, em particular do legado templário, a gastronomia ou a proximidade de Fátima.
“São tudo bons motivos para vir até à zona do Castelo de Bode”, acrescentou.
A associação integra empresas que operam na área de influência do Castelo de Bode (Tomar, Ferreira do Zêzere, Abrantes, Sardoal, Sertã, Figueiró dos Vinhos e Vila de Rei), desenvolvendo actividades de animação turística, alojamento, restauração, equipamentos náuticos, produtos regionais, artesanato e praias fluviais.