Produtos de plástico de utilização única, como cotonetes, talheres, pratos, palhinhas ou varas para balões, estão a partir de hoje proibidos de serem colocados no mercado, de acordo com um decreto-lei do Governo.

O decreto-lei foi aprovado em Conselho de Ministros no início de Setembro e nele estabelecia-se a proibição de colocar esses produtos no mercado a partir de 01 de Novembro.

O decreto-lei fez a transposição parcial de uma directiva europeia de 05 de Junho de 2019 sobre a “redução do impacto de produtos de plástico de utilização única” e os “produtos feitos de plástico oxodegradável”.

Seguindo a directiva europeia, o diploma do Governo fixa duas metas para a redução do consumo de copos para bebidas e embalagens para alimentos prontos a comer: uma diminuição de 80% do consumo até 31 de Dezembro de 2026, face aos valores de 2022, e uma queda de 90% até 31 de Dezembro de 2030.

Na ocasião da aprovação do decreto-lei o Ministério do Ambiente e Ação Climática anunciou que, para assegurar estas metas, estão previstas medidas, a cumprir a partir de 2024, como a disponibilização de recipientes reutilizáveis para consumo de alimentos e bebidas mediante a cobrança de um depósito.

Leia também...

Chamusca integra investimento de 900 milhões de euros em energia solar

A Lightsource bp, subsidiária da multinacional britânica bp, anunciou que vai investir 900 milhões de euros nos próximos seis anos em cinco projectos de…

“A aposta nos projectos de transição energética vai continuar”

A CIMLT – Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo – está activamente envolvida na promoção da eficiência energética e no respeito pelo ambiente, garantindo…

Municípios apelam por celeridade em processo de conversão da Central do Pego

Os municípios do Médio Tejo manifestaram-se esta segunda-feira, 26 de Julho, preocupados com a manutenção dos actuais postos de trabalho da Central Termoeléctrica a…

Ministro do Ambiente recusa que exista falta de água no rio Tejo

O ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, recusou que o rio Tejo esteja a atravessar um período de falta…