Centenas de professores marcaram presença em mais uma acção de protesto pela “defesa da escola pública”, na manhã de quinta-feira, 12 de Janeiro, no Largo Cândido dos Reis, em Santarém.

Para esta acção foi convocada uma greve e uma manifestação em frente ao W Shopping, que durou grande parte da manhã e juntou cerca de 400 professores numa das zonas mais centrais e mais movimentadas de Santarém, com o objectivo de dar mais visibilidade ao protesto.

Esta acção condicionou o funcionamento das escolas da cidade. No Agrupamento Sá da Bandeira a escola sede manteve as portas abertas mas a EB 2,3 D. João II, o Centro Escolar Salgueiro Maia e a maioria das 16 escolas do 1º ciclo e ensino pré escolar encerraram. No Agrupamento Ginestal Machado, a escola sede também se manteve aberta, embora a maioria dos professores tivesse aderido à greve. A EB 2,3 Mem Ramires e o Centro Escolar do Sacapeito mantiveram-se abertas e as escolas dos Leões e do Pereiro encerraram portas. A EB 2,3 Alexandre Herculano esteve aberta, mas, pela com um número reduzido de professores e alunos. As escolas do Mergulhão e de São Domingos encerraram.

Os professores estão em protesto desde Dezembro de 2022, altura em que foi aprovado em Conselho de Ministros uma série de mudanças no sector que não agradou aos profissionais. A classe luta contra a designada “municipalização do ensino” e por novos modelos de contratação, pela contagem do tempo integral de serviço, melhores salários e pela dignidade da sua carreira profissional.

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