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Trinta e dois projectos que representam 3,1 milhões de euros de investimento foram aprovados no Ribatejo ao abrigo do Sistema de Incentivos ao Empreendedorismo e ao Emprego (SI2E), anunciou hoje a Associação Empresarial da Região de Santarém (NERSANT).

“A NERSANT já apoiou a elaboração de 88 candidaturas de empresas da região a este sistema de incentivos, sendo que foram já aprovados mais de 30 projectos de investimento”, informa a associação em comunicado.

O SI2E visa apoiar “de forma simplificada pequenos investimentos empresariais de base local e complementar os actuais incentivos às empresas no domínio da competitividade”, explica.

“Estes 32 projectos representam cerca de 3,1 milhões de euros de investimento por parte das empresas, mais de um milhão de euros de apoio por parte deste sistema de incentivos e 71 novos postos de trabalho criados”, segundo a nota.

No dia 20 de Julho, o SI2E abriu novamente candidaturas para as empresas das áreas de intervenção da Associação para a Promoção do Desenvolvimento Rural do Ribatejo (APRODER), que acolhe as iniciativas dos concelhos de Azambuja, Cartaxo, Rio Maior e Santarém (este com excepção do perímetro urbano), e da Associação para a Promoção Rural da Charneca Ribatejana, que recebe os projectos de Almeirim, Alpiarça, Benavente, Chamusca, Coruche, Golegã e Salvaterra de Magos.

Com o SI2E, o Estado pretende “estimular o surgimento de iniciativas empresariais e a criação de emprego”, apoiando a criação de micro, pequenas e médias empresas ou a sua expansão “em territórios de baixa densidade e, por essa via, promover o desenvolvimento e a coesão económica e social do país”.

O período de candidaturas para este aviso está ainda a decorrer, terminando a primeira fase no dia 12 de Outubro e a segunda no dia 31 de Dezembro.

Este sistema de incentivos pode ainda favorecer, “através de majorações específicas”, os investimentos realizados nessas zonas, promovendo sobretudo “condições para uma maior dinâmica empresarial, ao ajustar tipologias de projectos às condições reais das micro e pequenas empresas”.

O programa contempla, por exemplo, custos de aquisição de máquinas e equipamentos, incluindo equipamentos informáticos, custos inerentes à criação de novas marcas ou colecções, serviços de arquitectura e engenharia relacionados com a implementação do projecto, material circulante relacionado com o exercício da actividade que seja imprescindível à execução da operação, estudos, diagnósticos, auditorias, planos de ‘marketing’ e projectos de arquitetura e de engenharia essenciais, obras de remodelação ou adaptação e participação em feiras e exposição no estrangeiro.

No caso destes avisos, o sistema financia investimentos até 100 mil euros, sendo condição obrigatória a criação líquida de pelo menos um posto de trabalho.

O período máximo de investimento é de 18 meses, podendo o incentivo a fundo perdido ascender a entre 30 a 60 por cento do montante elegível.

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