Foto de arquivo
Foto ilustrativa

O Grupo Rodoviária do Tejo, que assegura o transporte nos distritos de Leiria e de Santarém, anunciou que avançará, a partir de quarta-feira, 1 de Abril, para ‘lay-off’, extensível à totalidade dos 750 trabalhadores das três empresas do grupo.

“Tendo em conta a redução de actividade e de receita da empresa e a total ausência de mecanismos que assegurem a sustentabilidade das empresas de transporte público de passageiros – medidas que consideramos que seriam menos ‘pesadas’ para o país do que as medidas que temos disponíveis -, a empresa informa que, em 1 de Abril, avançará para a situação de ‘lay-off’, extensível à totalidade dos trabalhadores das três empresas do Grupo (750 trabalhadores)”, anunciou, num comunicado, a transportadora.

O grupo integra as empresas Rodoviária do Tejo, Rodoviária do Lis e Rodoviária do Oeste, com actividade nos distritos de Leiria e de Santarém.

“Manteremos os serviços mínimos de mobilidade, assegurados pelo número necessário de funcionários por região, garantindo a manutenção de equipas ‘espelho’ sem possibilidade de contacto, para minimizar os impactos que poderão surgir desta situação”, acrescentou.

A empresa salientou que tem “desenvolvido contactos activos com as autoridades de transporte, no sentido de encontrar medidas alternativas à situação de ‘lay-off’” porque diz estar ciente “de que a solução apresentada não é a mais favorável à manutenção e recuperação da economia do país”.

A rodoviária adiantou que “as restrições de mobilidade decretadas e aplicadas ao sector resultaram numa quebra da actividade geral do Grupo que ascende aos 90%, com uma quebra total nos serviços de turismo ocasional e uma quebra nos serviços regulares (serviços urbanos, interurbanos e Expressos) de 90%”.

Segundo a transportadora, a quebra de receita põe em causa o pagamento dos respectivos salários e a manutenção dos postos de trabalho, até porque, adicionalmente, tem “o grave risco de não-cobrança por parte de todos os outros clientes ligados à actividade de turismo”.

Na nota, apelou a todas as entidades públicas “que regularizem todas as dívidas para com a empresa, como forma de melhorar as condições de tesouraria e consequentemente garantir o pagamento dos salários”.

Por outro lado, a transportadora defendeu que “sejam activados mecanismos de receita que permitam a todos os operadores a nível nacional a garantia da receita recebida pela prestação de serviços de transporte público, tendo por base os valores do período homólogo do ano anterior actualizado”, à semelhança das medidas implementadas pelas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto.

A empresa apelou ainda à suspensão de todos os processos de contratualização em curso, porque “preparar e trabalhar respostas a processos de contratualização implicaria a formação de equipas multidisciplinares focalizadas neste âmbito, o que não é, de todo, compatível com as prioridades definidas”.

Leia também...

Santarém tem três casas de renda acessível a sorteio

As candidaturas podem ser submetidas até 24 de Janeiro de 2022

Mercadona cria 65 novos empregos com abertura de nova loja em Santarém

Em 2022.

Mercadona constrói maior bloco logístico da empresa em Almeirim

A Mercadona, maior cadeia espanhola de supermercados, anunciou que vai construir um…

‘Casa em Santarém’ nomeada para o prémio internacional de arquitectura

O projecto ‘Casa em Santarém’ da empresa dp arquitectos está nomeado para…