A Câmara e a Assembleia Municipal de Salvaterra de Magos aprovaram as contas do município relativas ao ano de 2021, que apresentam uma dívida da ordem dos 3 milhões de euros e uma taxa de execução de 89%.
Em comunicado, a Câmara de Salvaterra de Magos afirma que apenas BE e PCP se abstiveram, tendo as contas sido aprovadas pela maioria socialista e ainda pelos eleitos do Chega, PSD e CDS.
O presidente da Câmara, Hélder Esménio (PS), destacou as taxas de execução e de cumprimento de objectivos do Plano e Orçamento de 2021, que rondaram os 90%, “apesar dos condicionalismos” colocados pela pandemia da covid-19, com mais de 600.000 euros a serem destinados, nos últimos dois exercícios, ao combate e prevenção da propagação da doença.
Referiu ainda que 2021, marcado pela realização de investimentos em várias áreas, foi o ano em que o endividamento municipal mais desceu, sendo cerca de 1 milhão de euros inferior ao do ano da sua primeira tomada de posse, em Outubro de 2013, em que a dívida municipal era de 4,16 milhões de euros.
Hélder Esménio destacou a diminuição do prazo médio de pagamentos a fornecedores e empreiteiros, para 12 dias, e apontou os 1,7 milhões de euros atribuídos às juntas de freguesia, ao movimento associativo, às instituições particulares de solidariedade social e aos Bombeiros Voluntários de Salvaterra de Magos, o que corresponde a perto de 10% do orçamento municipal.
Para o autarca, a redução do endividamento do município, dos 4,1 para os 3 milhões de euros, permite uma situação “estável”, deixando uma “almofada” para a realização de obra e aquisição de equipamentos.