A Comissão Técnica Independente (CTI) que está a estudar a expansão da capacidade aeroportuária de Lisboa decidiu considerar nove localizações para a construção do novo aeroporto e Santarém mantém-se como opção viável.
Entre as opções em estudo, estão as cinco opções que saíram da resolução de Conselho de Ministros, bem como outras quatro adicionais. A saber, as opções que já se conheciam são as seguintes: Aeroporto Humberto Delgado (AHD) + Montijo, Montijo + AHD, Campo de Tiro de Alcochete, AHD + Santarém e Santarém. Já as outras quatro opções são as seguintes: AHD + Campo de Tiro de Alcochete, Pegões, AHD + Pegões e Rio Frio + Poceirão.
A coordenadora-geral da CTI realçou que o aeroporto ideal tem de ser um ‘hub’ acessível, eficiente e sustentável.
Rosário Partidário falava na apresentação pela Comissão Técnica Independente (CTI) que está a decorrer hoje, em Lisboa, dos resultados das actividades desenvolvidas na primeira fase da Avaliação Ambiental Estratégica sobre o aumento da capacidade aeroportuária para a região de Lisboa.
“Estamos a trabalhar com três prazos: o longo prazo, o período de transição e o curto prazo”, afirmou.
Rosário Partidário explicou que será analisado “o que pode ser feito para resolver ou, pelo menos, minimizar os constrangimentos a curto prazo”, devendo seguir-se uma “solução em período de transição” e o de longo prazo.
Rosário Partidário destacou ainda sobre algumas das características do “aeroporto ideal”: “Ser ‘hub’ significa ter alta conectividade”, “capacidade de movimentos de expansão”, ser flexível e adaptável, bem como “economicamente viável” e com um “modelo de negócio forte e receitas diversificadas”.
Considerou ainda que o “aeroporto ideal” deve estar próximo do centro da cidade, ser multimodal e com múltiplos acessos alternativos, bem como ser servido por ferrovia.
Deve ainda ter, pelo menos, duas pistas com mais de três km com saídas rápidas, ser servido por “handlings” e “fronteiras super eficientes”, bem como ter áreas de segurança para novas energias como o hidrogénio ou utilizar energias renováveis.
Apontou ainda que a CTI reuniu com 33 entidades, entre os quais se inclui – segundo um ‘slide’ da apresentação – a ANA – Aeroportos de Portugal, a NAV Portugal – Navegação Aérea, a TAP, a EasyJet ou a Ryanair.