O Santuário de Fátima, com a Aliança de Santa Maria, está a promover, até dia 19, uma novena centrada na vida e espiritualidade de Francisco e Jacinta Marto, antecipando a festa litúrgica dos Pastorinhos, assinalada no dia 20.
Durante este período, em cada manhã, é lançado um ‘podcast’ com uma reflexão diária “à luz da espiritualidade dos Pastorinhos, a partir de excertos das Memórias da Irmã Lúcia”, informou o Santuário de Fátima.
“União de vontades: quando o meu querer é o querer de Deus”, “União de Corações”, “Deus não se pode dizer, nem deixar de dizer”, “Se é segredo, não se pode dizer!” e “Diante do eterno, não há tempo” são alguns dos temas das reflexões que o Santuário e as religiosas da Aliança de Santa Maria disponibilizam diariamente, com o ‘podcast’ a ser partilhado no ‘site’ e nas redes sociais do Santuário de Fátima.
A par desta iniciativa, o dia dos Pastorinhos volta a ser celebrado presencialmente no Santuário de Fátima com a celebração de uma vigília, na noite de dia 19, com um momento de veneração aos túmulos na Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, missa, no dia 20, presidida pelo cardeal António Marto, e a realização do concerto “Rosa immaculata”, com o Coro Ricercare, sob direção do maestro Pedro Teixeira.
A vida dos videntes de Fátima Francisco e Jacinta Marto foram apontados, no domingo, pelo reitor do Santuário, como guia “elucidativo” e “mais perfeito” exemplo da confiança em Deus.
Na homilia da missa que celebrou no Santuário, o padre Carlos Cabecinhas sublinhou o “elucidativo exemplo” de confiança em Deus demonstrado pelos santos de Fátima.
“Também eles eram pobres, passaram provações, choraram nas dificuldades, sentiram a perseguição e confiaram e confiaram-se totalmente nas mãos de Deus. Encontraram sempre refúgio em Deus, por meio do Coração Imaculado de Maria”, lembrou na cerimónia em que evocou, também, o 17.º aniversário da morte da Irmã Lúcia de Jesus, cujo processo tendente à sua beatificação está em curso.
Francisco e Jacinta Marto, que morreram vítimas da denominada “gripe espanhola”, foram canonizados pelo papa Francisco no dia 13 de maio de 2017, no ano do Centenário das Aparições na Cova da Iria.