O homem suspeito do homicídio de uma criança de 13 anos, que morreu na explosão de uma botija de gás, no concelho de Tomar, tinha antecedentes criminais e já cumprira pena de prisão, informou a Polícia Judiciária.
O caso “está a ser investigado no local por inspetores e elementos da polícia científica”, disse à agência Lusa a coordenadora da Polícia Judiciária (PJ) de Leiria, Sílvia Lopes, confirmando “o registo de duas mortes e de duas pessoas feridas”.
Em causa está o homicídio de uma criança de 13 anos, ocorrido hoje, vítima de esfaqueamento por um homem de 43, “que tinha antecedentes criminais e já tinha cumprido pena de prisão”.
O homicídio teve lugar numa habitação de Casais, no concelho de Tomar, no distrito de Santarém, para onde a GNR foi acionada para uma situação de violência doméstica.
De acordo com a coordenadora da PJ de Leiria, “na família já haviam sido reportadas situações de violência doméstica, nos últimos dois anos”.
À chegada ao local os militares da Guarda Nacional Republicana “constataram tratar-se de um cenário de homicídio, com arma branca, seguido de suicídio, através do rebentamento de uma botija de gás”, que além da morte do alegado homicida, causou ferimentos leves num militar da GNR.
De acordo com a mesma responsável, registaram-se também ferimentos na mãe da criança, de nacionalidade estrangeira, que foi transportada para o hospital.
Fonte do Comando Territorial de Santarém da GNR disse à agência Lusa que a Guarda foi chamada ao local cerca das 12h00, após um alerta para agressões em contexto familiar, tendo encontrado uma situação de homicídio seguido de suicídio.
Segundo a mesma fonte, o menor, de 13 anos, terá sido morto com recurso a uma arma branca.
À chegada da patrulha da GNR, o homem terá feito explodir uma botija de gás, provocando ferimentos na mãe da criança e num militar da Guarda.
O militar da GNR sofreu ferimentos ligeiros, com um corte no sobrolho, tendo sido transportado ao hospital.
