Foto de arquivo

As temperaturas máximas vão subir de forma gradual a partir de quarta-feira, podendo chegar perto dos 40 graus no sábado na região de Santarém.

Segundo a meteorologista do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), Patrícia Marques, as temperaturas vão subir bastante, mas não está prevista uma onda de calor, uma vez que na segunda-feira as temperaturas baixam.

“Hoje as temperaturas descem em todo o país, mas a partir de amanhã [quarta-feira] começam a subir de forma gradual e de acordo com o que nós temos nos nossos modelos”, disse.

De acordo com a meteorologista, a temperatura elevada mantém-se até domingo e depois desce.

“São valores normais para a época do ano. Ao fim ao cabo estamos no Verão. Esta será é a primeira situação de tempo quente porque até agora os meses de Junho e Julho têm estado relativamente amenos e abaixo do normal para a época”, indicou.

Segundo o IPMA, as temperaturas máximas vão subir em todo o país, mas serão mais elevadas em Santarém, Évora, Beja e Castelo Branco, que por norma são as regiões mais quentes do país.

“É uma subida gradual. Amanhã [quarta-feira] sobem dois graus, na quinta-feira podem subir seis, especialmente nas zonas do interior”, disse.

Com a situação de tempo quente, vai aumentar, segundo Patrícia Marques, o risco de incêndio já a partir de quarta-feira.

“O risco de incêndio começa a aumentar a partir de amanhã na região sul. Depois vai para valores máximos e extremos em algumas regiões do continente”, disse.

Apesar do tempo quente, a meteorologista do IPMA diz que não está prevista uma onda de calor.

“Não se pode chamar de onda de calor. Meteorologicamente falando, são precisos mais de cinco dias com temperaturas acima da média. Nós vamos ter quatro dias”, explicou.

Uma onda de calor, segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), “ocorre quando num intervalo de pelo menos seis dias consecutivos a temperatura máxima diária é superior em 5ºC ao valor médio diário no período de referência”.

De acordo com Patrícia Marques, o tempo quente esperado para a Península Ibérica não é extraordinário para a época do ano.

“Têm circulado informações sobre a previsão de uma onda de calor. Na verdade, estão a usar o modelo americano. Nós [em Portugal] não usamos esse modelo que é indicativo de uma situação que poderá vir a acontecer, mas não é totalmente real para as nossas latitudes e não bate tão certo como o modelo que utilizamos, que é o modelo centro europeu. Portanto, a temperatura vai subir, mas não vai subir é tanto, pelo menos com a informação que temos até agora”, disse.

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