A cidade de Tomar assumiu a presidência da Federação Europeia da Rota dos Templários, criada em 2016 pelo município e pela região francesa de Aube visando a valorização, protecção e promoção da história e herança templária.
“Portugal, ao assumir o destino e estratégia da Federação Europeia da Rota do Templários para os próximos três anos, tem uma excelente oportunidade para se estabelecer como um dos principais destinos culturais e turísticos da herança templária em todo o Mundo”, declarou Anabela Freitas, presidente da Câmara Municipal de Tomar.
Para a autarca, como antiga sede da Ordem dos Templários, Tomar vai certamente beneficiar do destaque que a assunção da presidência desta estrutura lhe trará, comprometendo-se a trabalhar “intensamente com os outros membros da Federação para reforçar a Rota dos Templários e estabelecer um itinerário ainda mais forte e atractivo”.
“Pretendemos explorar cada vez mais os intercâmbios turísticos, culturais e até escolares para protegermos o legado templário”, declarou.
A iniciativa teve origem na parceria iniciada entre a região francesa onde se localiza a cidade de Troyes que, em 13 de Janeiro de 1129 validou a Ordem dos Templários e a respectiva Regra, e o município de Tomar, que acolhe o Castelo que foi sede da Ordem e o Convento de Cristo, “monumentos de referência do património templário a nível mundial”.
A Federação Europeia da Rota dos Templários (FERT) integra actualmente diferentes entidades de França, Portugal, Itália, Espanha e Inglaterra, tendo por objectivo “fortalecer a Rota Templária da Europa”, integrando em rede diversos locais históricos com legado templário, para proporcionar “uma experiência cultural” num “roteiro de descoberta turística, repleta de história e conhecimento”.
Em comunicado, a FERT afirma que esta Rota se encontra em processo de candidatura a Itinerário Cultural Europeu (ECI).
A comissão científica da Rota dos Templários, que assegura a legitimidade patrimonial e cultural dos lugares que a integram, conta com a presença de seis especialistas portugueses, investigadores, docentes e historiadores, acrescenta.