Trabalhadores dos CTT de Rio Maior, no distrito de Santarém, iniciaram hoje, segunda-feira uma greve de duas horas ao início de cada período de trabalho, uma paralisação que se prolonga até ao dia 06 de dezembro.

A greve foi convocada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios, afeto à Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (SNTCT/Fectrans), na sequência de uma decisão aprovada num plenário em que “foram analisadas as deficientes condições de trabalho, decorrentes da falta de trabalhadores, tendo em conta que a necessidade de acumular lucros para os acionistas se sobrepõe à obrigação de serviço público”.

De acordo com uma nota do sindicato, “a equipa de trabalho está exausta e há trabalhadores a serem seguidos por médicos da especialidade (Psicologia e psiquiatria) e outros a recorrer a fármacos do foro psicológico”.

O SNTCT denuncia ainda que “os giros não são exequíveis” e “há milhares de correspondência por entregar”, fazendo com que “os carteiros sejam confrontados diariamente pelos clientes e algumas vezes já com muita agressividade”.

Acusando os responsáveis pela estação de “nada fazerem para melhorar as condições de trabalho e o serviço prestado às populações”, o sindicato considera que “a opção pela greve se tornou inevitável”.

A Lusa questionou os CTT, mas ainda não obteve uma resposta.

Leia também...

Cerca de 70 crianças participaram na actividade “Vou a pé para a escola” no Entroncamento

Integrado no PME – Plano Municipal Educativo realizou-se na quarta-feira, dia 6 de Março, a atividade “Vou a Pé para a Escola!”, na qual…

Azambujeira e Malaqueijo homenagearam os seus combatentes

As homenagens, promovidas pela União Desportiva de Malaqueijo, tiveram lugar no passado domingo, junto aos monumentos naquelas duas localidades e contaram com a presença…

Feminismo no Ribatejo: Maria Veleda, desde 1898

Dos primórdios do feminismo no Ribatejo, são de salientar duas conferências proferidas pela professora Maria Veleda, ainda no tempo da monarquia. A primeira no…

Trabalhadores da Sumol+Compal em Almeirim em greve por aumentos salariais

Os trabalhadores da unidade de Almeirim da Sumol+Compal estão hoje em greve, exigindo aumentos salariais, a retoma da contratação coletiva e a redução do…