Foto: Município de Abrantes

Projeto foi apresentado no dia 24 de junho, ao abrigo de um memorando de cooperação entre a GNR e a AHBVA, e terá início de funções a 1 de julho de 2025, nas instalações do posto da GNR do Tramagal.

A Câmara Municipal de Abrantes vai instalar um posto avançado de bombeiros no Tramagal, com o intuito de melhorar o socorro às populações e a segurança da indústria instalada na freguesia. Fruto de uma parceria entre o Município de Abrantes e a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Abrantes (AHBVA), o posto irá funcionar em parte das instalações do posto da GNR do Tramagal e pretende “melhorar o serviço prestado às populações, além de proporcionar um apoio relevante no incremento e melhoria da segurança da comunidade e da indústria instalada” nesta área do concelho, destacou Manuel Jorge Valamatos, presidente da Câmara Municipal de Abrantes.

A presente iniciativa é um projeto piloto que estará em funcionamento até ao final do ano e que “não irá reduzir a capacidade operacional em Abrantes”, mas irá “somar a capacidade existente, com mais bombeiros, mais profissionais, mais proximidade com a população e mais qualidade no socorro”, defendeu João Furtado, presidente da AHBVA.

O posto avançado terá uma equipa permanente de quatro bombeiros e o apoio de um técnico superior de segurança no trabalho e especialista industrial. Além disso, a unidade contará também como um veículo de combate a incêndios, com capacidade de primeira intervenção em incêndios florestais, rurais e industriais e uma ambulância de emergência para serviço prioritário, equipada com um desfibrilhador automático externo (DAE) e um ‘kit’ especializado para estancar grandes hemorragias.

Para além do posto avançado do Tramagal, a autarquia pretende criar também um posto avançado em Bemposta, a par de um campo de treino na Freguesia do Carvalhal, a instalar na antiga escola básica de São Domingos, com uma sala de formação e um posto avançado. Medidas que, segundo o presidente da Câmara Municipal de Abrantes é uma forma de “democratizar” o território. “Todos os cidadãos são importantes em qualquer ponto do território e temos que ir ao longo do tempo criando as melhores condições para posicionar os meios no terreno capazes de responder às necessidades da nossa população”, concluiu.

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