A Unidade Local de Saúde do Médio Tejo (ULS Médio Tejo) concluiu a primeira fase da requalificação do Serviço de Imuno-Hemoterapia do Hospital de Abrantes, uma intervenção que representa “um importante investimento na melhoria das condições técnicas e humanas deste serviço essencial”, responsável pela colheita, análise, armazenamento e disponibilização de componentes sanguíneos, anunciou hoje, a ULS Médio Tejo em comunicado.
Segundo a nota de imprensa, o investimento total de requalificação ascendeu a cerca de 61.500 euros e contemplou a criação de um novo laboratório, que integra uma área de recepção e zona de repouso, um espaço destinado às atividades técnicas, analíticas e de medicina transfusional, e ainda uma zona de armazenamento de componentes sanguíneos.
“Este investimento traduz o compromisso da ULS Médio Tejo com a qualidade dos cuidados prestados e com o respeito pelo gesto solidário dos dadores de sangue. As novas instalações do Serviço de Imuno-Hemoterapia de Abrantes estão preparadas para acolher todos os que queiram apoiar os nossos profissionais de saúde nesta nobre missão de salvar vidas”, afirma o Presidente do Conselho de Administração da ULS Médio Tejo, citado em comunicado.
A segunda fase, já em preparação, prevê também uma reparação estrutural da sala de colheitas de Dádivas de Sangue e de tratamentos a doentes e criação de uma sala de refeição para Dadores, Doentes e Profissionais do Serviço, com o objetivo de melhorar as condições.
O Serviço de Imuno-Hemoterapia do Hospital de Abrantes tem “um papel central” no apoio às urgências, às cirurgias, aos partos e aos cuidados intensivos, garantindo o sangue necessário ao tratamento de inúmeros doentes.
As transfusões são vitais não só em situações de emergência, mas também em doenças crónicas e complexas como o cancro, as anemias graves, as hemorragias, as doenças hematológicas e renais, ou as complicações obstétricas, sublinha a Unidade Local de Saúde.
Deste modo, a ULS Médio Tejo apela à dádiva benévola de sangue de jovens e adultos saudáveis. De acordo com a própria, em Abrantes e Tomar registaram-se “apenas 83 e 126 dadores entre os 18 e os 24 anos”, números que “refletem a necessidade de reforçar a mobilização dos mais jovens, mesmo em cidades com polos universitários”, defende.
“Doar sangue é um gesto simples, indolor e seguro, que demora menos de vinte minutos e pode salvar até três vidas”, garante.
Para ser dador, basta ter entre 18 e 65 anos, pesar pelo menos 50 quilos e estar em bom estado de saúde, sendo que para uma primeira dádiva o limite de idade é de 60 anos. Os homens podem doar sangue de três em três meses, enquanto as mulheres o podem fazer de quatro em quatro meses.
