Os vinhos vencedores da noite, merecedores do ‘Prémio Excelência’, foram o ‘Casa Cadaval Riesling branco 2016’ (Casa Cadaval) e o ‘Quinta do Casal Monteiro Grande Reserva tinto 2018’ (Quinta do Casal Monteiro), este último da autoria de Luís Santos, eleito, igualmente, Enólogo do Ano.
A propósito do Prémio de Excelência alcançado, Luís Santos afirmou ao ‘Correio do Ribatejo’ que recebe-lo “significa o reconhecimento de toda a dedicação e trabalho que colocamos durante o ano todo. Não é apenas um trabalho individual, é toda uma equipa que está por trás de um simples vinho. É sempre uma emoção e uma felicidade enorme saber que somos reconhecidos pelo nosso trabalho”, disse o ‘autor’ do ‘Quinta do Casal Monteiro Grande Reserva tinto 2018’ reconhecido como Prémio Excelência tinto na Gala do Tejo do passado sábado.
Luís Santos é responsável pelo departamento de enologia e viticultura da Quinta do Casal Monteiro e voltou a subir ao palco da Gala para receber o troféu de ‘Enólogo do Ano’: “É uma responsabilidade muito grande receber um prémio desta envergadura no início de uma carreira na enologia. Acho que ainda sou muito novo, vai trazer-me muita mais responsabilidade no futuro. Ao fim e ao cabo, é um prémio de reconhecimento por aquilo que estamos a fazer e mostra que estamos no bom caminho” disse ao ‘Correio do Ribatejo’.
Já para António Saldanha, da Casa Cadaval, ver um dos seus vinhos ser Prémio Excelência (branco) é encarado como “um reconhecimento”.
“Um trabalho que tentamos fazer da melhor maneira possível. Fomos reconhecidos pelo trabalho de excelência, o que para nós é fantástico e muito bom”, afirmou ao ‘Correio do Ribatejo’.
Este ano, alcançaram o galardão de ‘Ouro’ 43 vinhos, entre os quais 11 brancos e 32 tintos. Já os diplomas de ‘Prata’ foram entregues a dez brancos e oito vinhos tintos.
Como é habitual na Gala Vinhos do Tejo, elegeram-se ainda os melhores brancos e rosés da colheita anterior (2020): o ‘Lagoalva Sauvignon Blanc 2020’ destacou-se nos brancos e o ‘Vale de Lobos 2020’ nos rosés.
O ‘Concurso Vinhos do Tejo’ tem vindo, ano após ano, a granjear reconhecimento e notoriedade, o que é visível pelo crescente número de amostras enviadas para a prova – nesta edição atingiram quase as duas centenas, com 195 referências –, mas também pelo painel de jurados, cada vez mais eclético e exigente.