O escritor Vítor Alexandre lançou o seu mais recente livro “Póvoa da Isenta, Uma Viagem de Cem Anos, Voz e Rosto da Memória” este sábado, na sede da Junta de Freguesia da Póvoa da Isenta.

A cerimónia do lançamento oficial da obra literária contou com a presença de Fernando Vítor, presidente da Junta de Freguesia da Póvoa da Isenta, José Miguel Noras, economista conselheiro e doutor em história, e demais personalidades regionais e locais.

Fernando Vítor foi o primeiro orador a discursar, salientando a importância da realização deste tipo de eventos para a Freguesia.

“Se nós continuarmos com estas iniciativas o futuro da Póvoa da Isenta vai ser brilhante”, proferiu o autarca, diante de uma plateia que encheu o salão do edifício da Junta de Freguesia.

“Trata-se de um autor capaz de assimilar as informações e, depois de as interiorizar, é capaz de as difundir de uma forma ainda mais bela e especial”, enalteceu por sua vez José Miguel Noras, que referiu ainda que o presente livro “se ergueu por si próprio” e que está projetado “no espaço da memória”.

Prefaciada por José Miguel Noras e patrocinada pela Junta de Freguesia da Póvoa da Isenta e pela Câmara Municipal de Santarém, a obra faz um levantamento dos 100 anos de história da freguesia a partir da sua criação oficial em 1920 aquando da sua desanexação da Freguesia de Almoster até 2020, altura em que a localidade celebrou o seu centenário.

“O núcleo do livro trata de um caminho civilizacional que a Póvoa da Isenta fez, entre o rural e o urbano”, evidenciou Vítor Alexandre.

Baseando-se em cerca de 2500 atas da Junta de Freguesia, na tradição oral e na sua aferição através de uma pesquisa em várias fontes documentais, o autor sintetiza em 160 páginas, divididas em 12 capítulos, os factos fulcrais que contribuíram para a construção material e imaterial da Póvoa da Isenta.

Entre os principais factos fulcrais, para além da desanexação da Freguesia de Almoster, estão também a existência da Quinta da Centieira e a Quinta da Fonte Boa, a última outorgada a 06 de Junho de 1880.

“Nós devemos aquilo que somos às famílias e aos proprietários destas quintas que sempre suportaram a vida na Póvoa da Isenta, de várias formas e variantes, e que permitiram que ela seja o que é hoje”, sublinhou o autor.

A sessão terminou com a entrega de vários exemplares da obra ao público presente, de forma gratuita, e respetiva sessão de autógrafos.

Para além do lançamento na Póvoa da Isenta, está prevista ainda uma apresentação do livro em meio académico, no princípio do mês de Janeiro de 2026, na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Santarém.

*Leia a entrevista exclusiva ao autor, disponível na edição impressa de 12 de Dezembro.

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