A Câmara Municipal de Santarém aprovou um estudo prévio para a reabilitação e ampliação da Escola Secundária Dr. Ginestal Machado e da Escola Básica 2,3 de Alcanede, num investimento total de 19 milhões de euros.
O estudo prévio para a reabilitação dos dois estabelecimentos de ensino, foi aprovado na última reunião do executivo da Câmara de Santarém e prevê um investimento de 12 milhões de euros nas obras da escola secundária e de sete milhões na escola básica.
De acordo com o projeto, na Escola Secundária Dr. Ginestal Machado está prevista a criação de novas áreas, nomeadamente uma biblioteca e uma sala de convívio para os alunos, a ampliação do pavilhão desportivo e a construção de um novo centro de formação, entre outras intervenções.
Depois das obras, a escola ficará com 59 salas: 36 salas normais, dois laboratórios de línguas, quatro laboratórios de biologia e físico-química, duas salas de educação especial, sete salas de informática, seis salas de artes, uma sala de teatro e uma sala museológica.
O projeto da Escola Básica 2,3 de Alcanede prevê a construção de novas salas aulas, novos laboratórios, uma sala de convívio para os alunos , a ampliação do refeitório e a reabilitação das instalações atuais, incluindo os sanitários.
O objetivo é que este estabelecimento de ensino passe a disponibilizar 30 salas de aula, permitindo a abertura do ensino secundário.
Na reunião do executivo, realizada na segunda-feira, o presidente do município, João Leite, explicou que, após a aprovação do estudo prévio, o próximo passo é a abertura de um concurso público para a concretização dos dois projetos, que terão apoio financeiro do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
“Estamos a falar de duas escolas que necessitam de intervenções. Está aos olhos de todos nós a necessidade de intervenção na escola Dr. Ginestal Machado, no seu edificado e na ampliação de algumas das suas instalações. A escola de Alcanede com a ampliação para o ensino secundário, vai ter um impacto muito relevante para a freguesia que beneficiará muito com estas alterações”, salientou João Leite.