A celebrar os seus 40 anos de Vida, o ISLA está a atravessar um dos seus momentos áureos: a instituição de ensino privado conta actualmente com mais de 1500 alunos (tinha 256 em 2013/2014) e uma oferta formativa reforçada e diversificada.

Na última década, mais do que quintuplicou o número de alunos, entre os quais se contam hoje 230 estudantes internacionais.

A cereja no topo do bolo foi a inauguração, no ano passado, do novo campus no centro histórico de Santarém e a recente submissão de um processo na Direcção-Geral do Ensino Superior para a alteração do seu regime jurídico de escola politécnica/escola não integrada para instituto politécnico (IP) o que, a concretizar-se, permitirá aumentar a oferta de ensino, oferecer cursos de doutoramento e passar a utilizar a denominação de Universidade Politécnica.

A assinalar os seus 40 anos de serviço à região, o ISLA dispõe de um corpo docente altamente qualificado, novas e cada vez melhores instalações dotadas de tecnologia de ponta e o ambiente ideal para possam adquirir os conhecimentos certos que garantem um lugar nas melhores empresas da região e do país.

Pertencente ao universo de instituições do Grupo Lusófona – o maior grupo de ensino superior português, o ISLA Santarém tem mantido, ao longo do seu trajecto, uma atitude de inovação em diversas áreas da educação, tais como nas áreas da gestão de empresas, gestão de recursos humanos, gestão de processos e operações empresariais, gestão comercial, turismo, informática de gestão e engenharia da segurança do trabalho, na quais formou mais de 3500 estudantes.

“O principal objectivo do nosso ensino é garantir uma aprendizagem científica, técnica e humanística sólida que permite aos graduados exercer a sua profissão e a cidadania num contexto da sociedade e economia global. É um estabelecimento de ensino politécnico vocacionado para o ensino, a investigação orientada e a prestação de serviços nos domínios da gestão e administração, que através da articulação do estudo, da docência, da investigação e da animação social se integra na vida da sociedade, prosseguindo a sua actividade, atenta especialmente ao desenvolvimento cultural, científico e técnico da região de Santarém”, refere Domingos Martinho, director do Instituto.

No seu percurso de 40 anos, o ISLA passou por várias fases, acompanhando, no fundo, todo o processo de evolução do ensino superior em Portugal. Há uma primeira fase, nos anos 90, em que se regista um grande ‘boom’, que advém da necessidade de formar muita gente porque estávamos num País muito pouco qualificado. Depois dos primeiros anos em que oferecia dois cursos, a Escola e o seu projecto foram-se desenvolvendo, registando um aumento exponencial de estudantes entre o final dos anos 90 e a viragem do século. Seguiu-se um período com altos e baixos até que, em 2013, o ISLA inicia um período de grande mudança, projecção e crescimento.

“O ISLA tem uma matriz fundacional de que nos orgulhamos, mas não podemos nem queremos ficar agarrados ao passado. Temos vindo a empreender as mudanças que a realidade da região e do País reclamam e estamos cada vez mais bem preparados para desempenhar o papel que nos cabe enquanto instituição de ensino superior que pretende ter um papel activo na qualificação dos activosda região. Em 2013, o ISLA iniciou um processo de mudança que culminou com o reconhecido de utilidade pública como Escola de Ensino Superior Politécnico e, daí para cá, felizmente que o crescimento nunca mais parou”, historiou Domingos Martinho.

“Entre 2014 e 2016 passámos de duas para seis licenciaturas, em 2015 oferecemos os primeiros cursos técnicos superiores profissionais (nesta altura são 15) e em 2018 demos início ao alargamento e diversificação da oferta formativa pós- -graduada que actualmente inclui três mestrados e 28 cursos de pós-graduação e MBA”, acrescentou.

Mas, assegura o responsável, os objectivos do ISLA não se esgotaram: “Queremos continuar a crescer enquanto instituição de ensino superior de excelência e para isso contamos com um corpo docente altamente qualificado que inclui, cerca de 40 por cento de professores doutorados e 38 por cento de professores especialistas”.

Para além do rigor e qualidade, continuou, “estamos apostados em aprofundar a nossa grande imagem de marca – a proximidade entre professores e estudantes – que constitui uma grande mais-valia em termos de integração”.

Com as condições que o novo espaço ISLA Campus oferece a toda a comunidade académica está a ser implementado o projecto ISLA Sustentável que se constitui como o contributo do Instituto para os objectivos da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável que constitui uma agenda alargada e ambiciosa que aborda várias dimensões do desenvolvimento sustentável em torno de cinco dimensões: planeta, pessoas, prosperidades, paz e parcerias.

“O ISLA enquanto instituição de ensino superior e a sua comunidade académica, através do seu lugar privilegiado na sociedade, assume o seu papel activo e responsável tornando-se agentes de mudança contribuindo para a resolução dos desafios globais”, explica o director.

“Com o novo ISLA Campus e com as condições para trabalhar, estudar e investigar que nos proporciona esperamos continuar o percurso de crescimento embora tenhamos consciência de que o caminho que pretendemos trilhar não é um caminho fácil. O País atravessa uma crise demográfica que se vai agravar e isso implica que as Escolas terão de ter capacidade para atrair novos públicos e responder ao desafio da aprendizagem ao longo da vida. Acresce que, na região, cerca de 65 por cento da população activa não tem o ensino secundário. Há um esforço de qualificação que é necessário fazer, mesmo sob o ponto de vista das empresas, no sentido de aumentar a competitividade e o ISLA vai ser um actor importante nesse caminho.

A região onde nos inserimos pode continuar a contar com o ISLA seja do ponto de vista da apresentação de ofertas formativas de que a região esteja carecida, seja no proporcionar as condições para que “ninguém fique para trás””, assinala Domingos Martinho.

“É por isso que dizemos aos candidatos à frequência do ensino superior (licenciaturas ou TeSP): ‘Antes de decidires, faz as contas’ e não se trata de marketing.

A propina que os estudantes de TeSP pagam no ISLA é de 99 euros/mês. Acresce que, por via dos inúmeros protocolos que o Isla possui, há descontos substantivos a esse valor. Por outro lado, como forma de fixar massa cinzenta na região temos as ‘Bolsa para os que são da nossa terra’, com um valor pecuniário anual de 1500 euros, destinado a estudantes que se candidatam ao ensino superior pelo regime geral de acesso ou através dos concursos locais para estudantes oriundos dos cursos de dupla certificação do ensino secundário e vivam habitualmente num dos conselhos do, normalmente designado, distrito de Santarém”, sublinha.

O ISLA Santarém atribui 45 bolsas de estudos no âmbito deste programa que são divididas proporcionalmente pelos ciclos de estudos de licenciatura em funcionamento na instituição e os candidatos têm a garantia que esta bolsa abrange o curso todo.

Trata-se de um esforço financeiro grande que a instituição vai continuar a realizar, seguindo a sua política de responsabilidade social, mas acreditamos que é desta forma que se apoia devidamente os estudantes e não com programas como o ‘+Superior’, no ensino público, que promove o inverso, ou seja, a saída de estudantes da região que acabam por não regressar.

“Com este modelo, diria que nem é preciso fazer contas: o valor da propina fica igual ao do ensino público e com a opção de o estudante ter acesso a um ensino de excelência na sua zona de residência.

No ISLA, ninguém deixa de estudar por falta de recursos económicos. Durante muitos anos, o ensino privado tinha o estigma da qualidade. Mas, com a entrada em funcionamento da Agência de Avaliação e Acreditação colocou tudo em pé de igualdade todo o sistema: os nossos cursos passam exactamente pelos mesmos crivos, avaliações e demonstração de evidências que quaisquer outros, sejam universidades ou politécnicos do ensino público. Queremos ser cada vez mais reconhecidos como “Ensino Superior de Excelência” para todos”, conclui o responsável.

O ISLA-Santarém prossegue, a par do ensino superior, actividades complementares ou conexas com o ensino, nomeadamente no domínio da formação e actualização profissional, da investigação aplicada e da organização de debates, oficinas, seminários e conferências, no domínio das matérias da sua actividade e, ainda, de cursos pós-secundários e cursos de formação pós-graduada, bem como actividades de extensão comunitárias e solidárias.

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