O livro “Santa Iria /Ribeira de Santarém /Meu Amor Primeiro”, da autoria de Ofélia Maia, vai ser apresentado hoje, sexta- feira, dia 20 de Outubro, no Convento de São Francisco, em Santarém, pelas 18h00.

A obra, segundo a autora, foi concebida com a intenção de deixar escrito “os valores de uma zona ribeirinha que não podemos deixar de referenciar tal foi o seu desenvolvimento nos anos 50 do século XX“.

“O título do livro surge de uma leitura em que Virgílio Arruda refere o que eu senti naturalmente, talvez pela mesma paixão de ser ribeirista e Santa Iria estar sempre presente nos nossos corações”, refere ainda Ofélia Maia, acrescentando: “Com este livro recordei não só passagens da minha vida na Ribeira como imortalizei personagens que não podem desaparecer das nossas memórias.”.

A apresentação da obra estará a cargo de Catarina Maia, filha da autora, sendo que a sessão é de entrada livre.

Em que altura da vida despertou para a escrita?

Sempre gostei muito de escrever e talvez por esse meu gosto ia escrevendo passagens da minha vida que depois de compiladas foram dando alma a um livro que sempre tive a intenção de escrever para deixar aos meus filhos e netos e contar-lhes como eram as vidas na nossa Ribeira.

O que inspirou este seu livro, “Santa Iria/Ribeira de Santarém/Meu Amor Primeiro”?

O livro Santa Iria/Ribeira de Santarém/Meu Amor Primeiro, foi concebido com a intenção de deixar escrito os valores de uma zona ribeirinha que não podemos deixar de referenciar tal foi o seu desenvolvimento nos anos 50 do século XX.

O título do livro surge duma leitura em que Virgílio Arruda refere o que eu senti naturalmente, talvez pela mesma paixão de ser ribeirista e Santa Iria estar sempre presente nos nossos corações.

Assim, e numa simples homenagem que lhe presto, ficará eternizado o nome de Santa Iria Meu Amor Primeiro num livro que falará só e unicamente da nossa Ribeira, das suas gentes e das suas tradições.

Como foi o processo criativo desta obra?

Comecei desde muito cedo a ter uma vida muita activa na Ribeira de Santarém. Participava em Festas, Romarias, Visitas Guiadas, Eventos, e com isto fui recolhendo histórias, vivências, informações que fui guardando religiosamente. Com este livro recordei não só passagens da minha vida na Ribeira como imortalizei personagens que não podem desaparecer das nossas memórias.

O que representa para si a escrita?

Uma forma de registar, recordar e perpetuar momentos altos e importantes da minha vida.

Quais as suas grandes referências literárias?

Não tenho referências literárias particulares. Todos aqueles que vou desfolhando e me despertam o interesse pela leitura são as minhas referências.

Considera que um livro pode mudar uma vida?

Não obrigatoriamente, mas pode sim influenciar, e em muito o comportamento de cada um.

Tem outros projectos em carteira que gostaria de dar à estampa?

Por enquanto não, o futuro o dirá.

Um título para o livro da sua vida?

“Uma obra inacabada”.

Viagem?

Viena (Áustria).

Música?

Strauss.

Quais os seus hobbies preferidos?

Viajar, pesquisar e criar.

Se pudesse alterar um facto da história qual escolheria?

A intolerância do Homem para com o Homem.

Se um dia tivesse de entrar num filme que género preferiria?

Filme musical.

O que mais aprecia nas pessoas?

A humildade e o respeito pelo próximo.

O que mais detesta nelas?

A ingratidão.

Acordo ortográfico. Sim ou não?

Não.

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