A Proteção Civil municipal do Cartaxo, decidiu hoje suspender a actividade do Centro Cultural durante duas semanas, com os espectáculos previstos a ser “reagendados de acordo com a evolução epidemiológica”.
Em comunicado, a Câmara Municipal do Cartaxo afirma que “as actividades e os espectáculos do Centro Cultural do Cartaxo estão suspensos a partir de hoje, dia 23 de Outubro, e assim se manterão até dia 10 de Novembro”, decisão que “decorre da avaliação da situação epidemiológica no concelho”, efectuada diariamente nas reuniões de Coordenação de Proteção Civil.
“Na sequência das acções de desinfecção preventivas que a Câmara Municipal está a executar em espaços e equipamentos municipais, o Centro Cultural do Cartaxo vai ser higienizado e desinfectado durante o período de suspensão de actividade”, afirma a nota.
Segundo o município, as acções de desinfecção em curso, “neste e noutros equipamentos públicos”, estão a ser executadas pelos Bombeiros Municipais do Cartaxo, com a coordenação do Serviço Municipal de Proteção Civil.
“A suspensão da actividade do Centro Cultural será reavaliada no final deste período, de acordo com a evolução da situação epidemiológica”, acrescenta.
Portugal Continental entrou às 00h00 do passado dia 15 em situação de calamidade, devido ao aumento do número de casos de covid-19, com novas regras restritivas para travar a expansão da pandemia. A situação de calamidade vai manter-se, pelo menos, até 31 de Outubro, altura em que o Governo fará uma reavaliação.
Apesar disso, as normas em relação à realização de espectáculos mantêm-se inalteradas, como confirmou a Inspeção-Geral das Atividades Culturais (IGAC), na quarta-feira.
“Em relação às normas contidas na orientação da DGS n.º 028/2020 para a realização de espectáculos em equipamentos culturais, não temos conhecimento de qualquer alteração, mantendo-se a mesma activa no site da DGS, sendo que a resolução do Conselho de Ministros, publicada no passado dia 14 de Outubro, mantém intacta a redacção anterior relativamente aos eventos culturais, observando-se as regras definidas na citada orientação”, lê-se numa resposta da IGAC enviada à agência Lusa na semana passada.