Foto: Câmara Municipal de Alcanena
Foto: Câmara Municipal de Alcanena

Primeira fase do parque abrange 40 hectares, de uma área total prevista de 140 hectares, e terá um prazo de execução de 540 dias.

A Câmara Municipal de Alcanena vai iniciar a construção do futuro Parque Empresarial de Alcanena, num investimento de 6,6 milhões de euros, adiantou Rui Anastácio, presidente da Câmara Municipal de Alcanena, referindo ainda que o projeto será “determinante para o futuro do concelho2 e “está no radar dos grandes ‘players’ internacionais”.

“É um dia muito importante para o concelho de Alcanena. É um dia que a comunidade aguarda há 40 anos. Temos recebido potenciais investidores da Europa e do mundo. Creio que estes 40 hectares, dentro de dois ou três anos, serão muito pouco para a procura que perspetivamos”, frisou o presidente, na cerimónia de consignação da empreitada da primeira fase do projeto. 

O autarca considerou que a localização junto ao nó da Autoestrada 1 (A1) com a A23 é uma mais-valia, por estar a uma hora de Lisboa, duas do Porto e quatro de Madrid. A primeira fase do parque abrange 40 hectares, de uma área total prevista de 140 hectares, e terá um prazo de execução de 540 dias.

A empreitada foi adjudicada às empresas Desarfate – Construções & Obras Públicas, Lda. e Matos & Neves, Lda., e inclui a criação de arruamentos, redes de abastecimento de água, drenagem de águas residuais domésticas e industriais, águas pluviais com bacia de retenção, infraestrutura elétrica, telecomunicações, rede de gás, iluminação pública, pavimentações e sinalização.

Rui Anastácio sublinhou que o município, no distrito de Santarém, tem vindo a trabalhar há mais de um ano e meio na captação de investimento, com presença em feiras internacionais, como a de Cannes, e através de contactos com potenciais investidores europeus e mundiais, em articulação com a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP).

O investimento superior a seis milhões de euros é, para já, suportado pela autarquia, com recurso à sua capacidade de endividamento, mas foi submetida uma candidatura a fundos comunitários, com expectativa de apoio até ao final do ano, através da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDR Centro).

O autarca destacou ainda que o parque está vocacionado para acolher empresas de elevado valor acrescentado, com tecnologia de ponta e mão-de-obra qualificada. “Queremos investimentos que exijam quadros técnicos altamente qualificados. É uma opção nossa”, explicou. O desenvolvimento económico proporcionado por este equipamento, acrescentou, deve ser acompanhado por políticas sociais e educativas.

Alcanena tem investido em habitação a custos acessíveis para jovens: “Entregámos agora as primeiras seis casas, com uma média de idade dos residentes de 25 anos”, disse o autarca, acrescentando que está em curso um plano para duplicar a oferta de vagas em creches e que decorrem conversações com o Governo para implementar ensino bilingue no agrupamento de escolas local.

“Queremos fixar talento e atrair investimento. O país não se pode reduzir a Lisboa e Porto”, afirmou, defendendo uma maior centralidade para os territórios do Médio Tejo e da futura NUT II Oeste e Vale do Tejo.

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