Anatomicamente o corpo humano é composto por cabeça, tronco e 4 membros (2 superiores e 2 inferiores). Isto na generalidade dos casos, o que se torna mais evidente nas mulheres. Os homens apresentam 5 membros além da cabeça e do tronco, facto que tem causado polémica em termos de igualdade de género.

Academicamente considera-se o corpo humano como um todo, não havendo destrinça entre as partes que o compõem. Até mesmo nas partes baixas que, curiosamente, estão no meio.

Portanto, os membros inferiores podem ser 2 ou 3, consoante nos vemos ao espelho.

Tomada a sociedade em que vivemos como um corpo colectivo, observa-se também a existência de classes superiores e inferiores, à semelhança da anatomia do corpo humano.

Sociologicamente aparece uma outra designada por classe média, ao nível do tronco humano, e que se subdivide em classe média alta (na zona das mamas) e média baixa (junto ao umbigo). Tal como o umbigo a classe média baixa é também um buraco, de onde é difícil sair.

É curioso constatar que há corpos sem cabeça. Normalmente são aproveitados para exercerem cargos de chefia.

Muitas das cabeças ainda existentes encontram-se sexualmente genitalizadas pela sociedade em que se movem, tendo no cérebro o terceiro membro inferior supra citado.

Contudo, podemos afirmar que o corpo humano se divide em múltiplas partes, consoante for a pancada que levar. Não se obtém o mesmo resultado se formos atropelados por uma bicicleta ou pelo alfa pendular. São matérias da física e dos corpos em movimento.

Os que não estão em movimento…

é porque já apanharam o alfa pendular!

In: ‘Correio do Ribatejo’ de 30 de Abril de 2021

O último ‘Chonices’ do Carlos Oliveira no ‘Correio do Ribatejo’.

Até sempre ‘Chona’!

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