A Assembleia da República aprovou hoje um voto de pesar pela morte de um militar da GNR, na sequência de um acidente ocorrido na terça-feira na A1, de que foram vítimas dois militares em serviço no local.
O voto foi apresentado pelo PSD e aprovado por todos os grupos parlamentares em sessão plenária.
Segundo a nota apresentada, os dois militares da GNR encontravam-se no exercício das suas funções no interior de uma viatura policial que foi “violentamente colhida por outro carro que seguia, aparentemente, em excesso de velocidade”.
Na passada quarta-feira, ao início da tarde, o Destacamento de Trânsito de Santarém informou sobre a morte de um dos militares, Carlos Pereira. A cabo Vânia Martins, “encontra-se neste momento em morte cerebral”, aditou hoje a nota lida no parlamento.
“Uma tal fatalidade não pode suscitar senão o maior respeito, por parte da Assembleia da República e um sentido de lamento pela perda sofrida pelas respectivas famílias, amigos e pelos demais profissionais da Guarda Nacional Republicana (GNR)”, considera a nota de pesar.
Na quarta-feira, o Presidente da República lamentou o acidente ocorrido na terça-feira na A1 de que foram vítimas dois militares da GNR em serviço no local e informou que já falou com os seus familiares mais próximos.
Numa nota divulgada no portal da Presidência da República na Internet, Marcelo Rebelo de Sousa deixou, a este propósito, “um forte apelo a todos os portugueses para que respeitem as regras” de segurança rodoviária, “com o máximo rigor e com a máxima consciência cívica”.
Ao todo, cinco pessoas ficaram feridas com gravidade na sequência dessa colisão, que segundo fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Santarém ocorreu ao quilómetro 85 da autoestrada, no sentido norte-sul, entre o nó de Torres Novas e área de serviço de Santarém, pelas 11:30, quando a GNR “estaria a sinalizar o local”.