O Natal voltou este ano em força à cidade de Santarém. Nesta quadra, o Município e a ACES (Associação Comercial, Empresarial e Serviços) disponibilizam 10 mil vouchers no valor de 10 euros/cada, para utilização em compras nos estabelecimentos aderentes, mediante o pagamento de metade do valor (5 euros).

Para além do apoio ao comércio local, a cidade recebe o Reino de Natal.
O Correio do Ribatejo foi saber a opinião dos comerciantes presentes no Reino de Natal e no Centro Histórico da cidade sobre as iniciativas levadas a cabo pelos dois organismos.

Nuno Guedes – Perdição


Como estão a correr as vendas?
Para já está a correr bem, não me posso queixar porque ia estar mentir, está-me a correr sensivelmente bem.

Porque é que decidiram estar no Reino de Natal?
Decidimos estar aqui para nos dar a conhecer, tentar ganhar algum dinheiro. Também derivado à pandemia, onde tivemos quebras na faturação como todo o comercio em Santarém. Estamos cá para tentar crescer mais e faturar mais alguma coisa.

É importante ter estas iniciativas, mesmo em tempo de pandemia?
Em plena pandemia é como um balão de oxigénio e uma experiência que estamos à espera que corra bem, sobretudo pelo momento que estamos atravessar com a pandemia. Espero bem que nós e a população de Santarém não soframos mais com isto.

Isabel Mendonça – Avó Bel


Porque é que decidiu estar no Reino de Natal?
É uma coisa que eu gosto muito. Já faço parte destes tipo de eventos que Santarém faz,

Como é que avalia este Reino Natal, ainda a decorrer em plena pandemia?
Não esta mau, mas já correu melhor. Este ano ainda está um pouco fraco porque foi tudo organizado em cima do joelho, mas as expetativas são boas e espero que corre bem.

Beatriz Couto – Grupo de Danças Cantares Ribatejanos


Porque é que decidiram estar no Reino de Natal?
Estamos aqui para angariar fundos, com alguns doces. Como agora estivemos parados por causa da pandemia estamos em todas as feiras aqui da cidade. Fazemos actuações de norte a sul do país, num ano fizemos doze actuações e foi muito puxado mas correu tudo bem.

Como está a correr a vossa presença?
Está a correr lindamente, estamos a conseguir ter algum dinheiro. Já fazemos isto há quatro anos, parou com a pandemia, mas recomeçou este ano, é bom e estamos assim a conseguir algum dinheiro. Gosto muito da decoração e tudo do resto. Também é bom estar aqui perto das crianças. No geral está tudo muito bonito.

Nuno Graça – Loja das Tradições

Qual é a sua opinião em relação a esta parceria entre a ACES e o Municipio de apoio ao Comércio Local?
A medida é muito boa. Está agora a dar um grande impulso nas vendas e estamos a notar que as pessoas estão aderir muito ao voucher. Estão a fazer com que a família toda adira aos voucher’s e ao consumo no Centro Histórico. Julgo que está a ser uma coisa muito boa para o comércio, para o nosso em particular, mas julgo para todos está a ser muito bom. Pelo o que tenho visto e falado com outros empresários está a ser bom. É uma excelente iniciativa para esta altura do ano.

Considera que a envolvência criada traz mais clientes?
Traz mais pessoas, traz mais crianças, e as crianças obrigatoriamente tem que vir com os pais ou com os avós. Traz também as famílias à cidade e uma coisa puxa a outra. O reino do natal está muito giro. As famílias depois do reino do natal deslocam-se às ruas do Centro Histórico, o que faz ter aqui uma envolvência muito engraçada. As luzes criam um ambiente alegre, como é esta altura de natal.

Que expectativas tem para a quadra natalícia?
A expectativa é que seja sempre a subir até ao fim do ano. É isso que nós esperamos e o que toda a gente espera. É esse o nosso desejo e esperamos que no próximo ano que não tenhamos de dar um passo atrás.

Alexandre Teixeira – Fusiongalmour Cabeleireiro e Barbearia


A rua Serpa Pinto tem um decoração diferenciada das outras. Como surgiu esta ideia?
São 18 árvores e cada uma representa uma loja. Isto é uma iniciativa dos comerciantes da rua Serpa Pinto, para tentar embelezar a rua e ver se temos mais pessoas a visitar as lojas, numa rua que tem sido esquecida. A ideia das árvores surgiu em conjunto. Nós já tínhamos os festões de outros anos que costumávamos pendurar aqui por cima das lojas e este ano decidimos fazer uma coisa diferente, até para ter uma visualização diferente de quem passa na outra rua. Esta ideia simples surgiu, com os poucos recursos que temos e aqui está o resultado. Gostaríamos para o ano que vem que todas as ruas fizessem uma coisa diferente e que até houvesse uma competição saudável entre nós. Tudo o que se possa fazer é valido para que as pessoas venham ao Centro da cidade.

Qual tem sido a reacção das pessoas quando se deparam com estas decorações?
As pessoas tem gostado muito, mas há sempre aquelas que não gostam e que acham que é simples. É óbvio que dentro dos recursos que temos, foi o que conseguimos fazer para este ano. Mas no geral as reacções tem sido boas e acho que tem vindo pessoas diferentes aqui à rua.

As iniciativas da ACES e do Município de apoio ao Comércio Local tem trazido mais pessoas a esta rua?
Não. Acho que se continua a cair sempre no mesmo cliché do fazer só por fazer, não tentar fazer uma coisa diferente. Somos uma capital distrito e deveríamos ter um lugar de destaque dentro do panorama nacional. Portanto acho que ficamos muito aquém do que se podia esperar. Se é por falta de recursos, não me parece, talvez seja falta de vontade.

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