Foto: Sugal Group

O investimento, apoiado pelo PRR, insere-se num plano de investimento de 49 milhões de euros em operações industriais em Portugal, destinando-se à modernização de equipamentos mais eficientes e de menor impacto ambiental, com o objetivo de reduzir o consumo energético e as emissões de carbono.

A Sugal instalou, na sua unidade industrial de Benavente, a primeira caldeira de biomassa florestal para processamento de tomate em operação na Europa. A instalação da presente tecnologia integra o Programa de Descarbonização e Sustentabilidade 2022-2026 do Grupo Sugal e foi cofinanciada pelo Programa de Recuperação e Resiliência (PRR).

A apresentação oficial do projecto realizou-se ontem, com uma visita à unidade industrial de Benavente e que contou com a presença do CEO do Grupo Sugal, João Ortigão Costa, e o Ministro da Agricultura e Mar, José Manuel Fernandes.

“Com esta tecnologia pioneira, a fábrica de Benavente do Grupo Sugal passa a ser a unidade de transformação de tomate mais eficiente a nível energético da Europa, com um impacto ambiental significativamente reduzido”, revela o grupo em comunicado.

Segundo a nota de imprensa, a taxa de execução do plano de descarbonização para Portugal já ultrapassa os 80%, sendo que “os 49 milhões anunciados vão permitir alcançar antecipadamente a meta interna de reduzir até 40% as emissões de CO₂ das operações industriais até 2030, objetivo que deverá ser cumprido cerca de três anos antes do previsto”, adianta.

Com o intuito de contribuir para este objetivo, o grupo assenta a sua estratégia em quatro pilares: Neutralidade carbónica e transição energética (redução de 35-40% da intensidade carbónica da produção industrial e consumo integral de energia proveniente de fontes renováveis); Agricultura e alimentação sustentável (redução de 15% do consumo de água na produção agrícola); Economia circular (meta de garantir que pelo menos 50% das embalagens são reutilizáveis e redução de 10% no consumo de água nas fábricas) e Valorização dos recursos humanos e das comunidades (objetivo de eliminar acidentes de trabalho dos colaboradores em ações de voluntariado).

“Com esta visão, o Grupo Sugal reafirma o seu compromisso em liderar a transformação sustentável da indústria agroalimentar, conciliando inovação, competitividade e responsabilidade ambiental e social”, assegura o grupo que pretende executar até 2030, um investimento global de 100 milhões de euros, no âmbito da sua estratégia de sustentabilidade.

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