Para a sociedade civil “não é bom” que as suas instituições sociais “sejam asfixiadas”, adverte D. José Traquina.

O bispo de Santarém disse na homilia da solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus (01 de Janeiro) que é seu “dever partilhar a preocupação que se vive nas Instituições de Solidariedade Social”.

Depois da crise que Portugal viveu na última década são “as IPSS que vivem uma situação de preocupação quanto ao futuro do serviço que prestam, devido à dificuldade económica que atravessam”, referiu D. José Traquina, numa homilia proferida na Sé de Santarém.

O bispo de Santarém fez referência ao aumento dos “encargos sociais para o seu funcionamento e reduziram-se as receitas, em virtude da fragilidade social com a diminuição e envelhecimento da população”.

Para a sociedade civil “não é bom” que as suas instituições sociais “sejam asfixiadas, por falta de condições económicas para corresponder aos serviços que prestam, em conformidade com as exigências legais”, frisou o presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana.

As datas para as conversações com a Segurança Social ainda não estão marcadas, mas o bispo de Santarém espera “que haja justiça e bom senso para bem de toda a população”.

Na sua homilia, o responsável católico deu relevo às ideias fundamentais da mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial da Paz que tem como tema ‘A Paz como Caminho de Esperança: Diálogo, Reconciliação e Conversão Ecológica’.

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