As obras vão ter início no segundo trimestre de 2019 e a empresa quer estar instalada no Valleypark antes do final do ano – a transferência da sede social para o Cartaxo vai estar concluída em Janeiro de 2019.

Cafécop, Lda. – empresa de Vending instalada no Cartaxo, mas com sede fiscal em Lisboa – escolheu o Valleypark – Parque de Negócios do Cartaxo para executar o seu projecto de expansão de negócio – novas instalações e mudança de sede fiscal para o concelho, estarão concluídas em 2019.

O contrato-promessa de compra e venda, que conclui o processo de decisão que levou Frederic Alcaraz, fundador e proprietário da Cafécop, a optar pela instalação no Valleypark, foi assinado na tarde de hoje, dia 4 de Junho, em sessão pública que decorreu na Câmara Municipal do Cartaxo.

O empresário apontou a localização do Parque de Negócios, como a principal razão para a decisão que tomou “o Valleypark oferece condições de enorme importância para a gestão do nosso negócio, tanto quanto para o crescimento e expansão da empresa” –, referindo-se quer à proximidade à área metropolitana de Lisboa, quer ao Nó de Acesso à A1 e ligação à A23, quer ao facto de o Cartaxo, do ponto de vista de classificação regional para acesso a fundos comunitários,  estar integrado na NUTS II Alentejo, “estar no Valleypark permite concorrer a fundos comunitários, apresentando projectos de investimento para expansão do negócio, que em Lisboa estariam fora de questão”, afirmou Frederic Alcaraz.

Para a Cafécop “a proximidade à zona metropolitana de Lisboa é essencial para a gestão do negócio que desenvolvemos”, explicou o empresário. “A empresa nasceu no Cartaxo, temos 64 trabalhadores que aqui residem, que iniciam o seu trabalho cerca das quatro da manhã, saem do nosso armazém para 21 rotas de distribuição e 80 por cento dos nossos clientes estão em Lisboa”, pelo que – “ter a sede da empresa no Cartaxo, a 30 ou 40 minutos dos nossos clientes, permite-nos manter todos os postos de trabalho que temos no Cartaxo, porque os trabalhadores têm de residir perto da sede”, para além “dos ganhos de eficácia e eficiência em termos de gestão de clientes, de recursos humanos e de logística”, o que é uma necessidade ainda mais premente “pelo crescimento que temos como objectivo, já para 2018”, afirma o empresário que refere –“até final do ano deveremos crescer um pouco acima dos 30 por cento de facturação e criar mais 36 postos de trabalho directos”.

A localização geográfica traz ainda à empresa “a vantagem de estar mesmo ao lado do Nó de acesso à A1”, o que facilita o acesso a todo o país – “a partir do armazém no Cartaxo damos hoje resposta a uma área que vai de Abrantes até Setúbal”, enquanto a segunda delegação da empresa, um armazém no Fundão, “responde aos clientes localizados de Abrantes, até à Guarda. A proximidade à A23, também é essencial para consolidarmos a nossa carteira de clientes naquela região”.

Na assinatura do contrato para a instalação da empresa, que foi firmado entre Frederic Alcaraz, José Eduardo Carvalho e Pedro Magalhães Ribeiro, o presidente da Câmara Municipal do Cartaxo afirmou a convicção de que “o dia 31 de Maio de 2017 assinalou um marco que teve a maior relevância no futuro do concelho e da região”.

Para o autarca, a possibilidade de “se poder iniciar a comercialização da Área de Localização Empresarial, foi talvez a notícia mais importante para o Cartaxo nos últimos 20 ou 30 anos. Foi um dos dias mais importantes do mandato anterior, que terá repercussões estruturais no desenvolvimento do concelho”, referindo-se ao dia em que foram apresentadas as condições de comercialização de lotes.

A instalação da Cafécop, com a assinatura do contrato-promessa “um ano depois, mostra que a solução para os problemas foi difícil, mas era essencial e urgente para o desenvolvimento económico concelho e da região, tanto quanto para as empresas que aqui vão encontrar uma localização privilegiada”.

Empresa familiar com crescimento sustentado tem projecção nacional

A Cafécop foi fundada em 2002 por Frederic Alcaraz. Sozinho, com apenas uma máquina de distribuição, o empresário de origem francesa, residente na Ribeira do Cartaxo, fez nascer a empresa familiar que hoje gere com o apoio da família e para cuja administração conta com o contributo do filho Benoit Alcaraz.

Da primeira e única máquina de vending com a qual iniciou o negócio, às mil e duzentas unidades que hoje detém numa área geográfica que vai da Guarda a Setúbal, passando pelas 27 carrinhas que dão resposta a 21 rotas de distribuição, asseguradas por 64 trabalhadores – há uma história de sucesso, alicerçada em 16 anos de muito trabalho e esforço partilhado com a família e com as colaboradoras e colaboradores da Cafécop.

Frederic Alcaraz ainda encontra alguma dificuldade em expressar-se em português, mas o sotaque francês que mantém, nada diz sobre o orgulho visível de viver e trabalhar no Cartaxo, de a Cafécop ter nascido no Cartaxo, de grande maioria dos seus trabalhadores aqui residirem e de querer manter e fazer crescer os postos de trabalho no concelho. As contas da Cafécop mostram um crescimento contínuo e sustentado ao longo dos anos – como exemplo, Frederic Alcaraz dá conta dos resultados de facturação dos últimos três anos, que sabe de cor, porque conhece o negócio como a palma da sua mão. O negócio que fez nascer e quer ver crescer e expandir-se, facturou, em 2015, 1 milhão e 500 mil euros, em 2016, 2 milhões e 35 mil euros, em 2017, 2 milhões e 700 mil euros.

O empresário continua a trabalhar para que em 2018, o crescimento da Cafécop seja ainda mais claro – prevê 3 milhões e 600 mil euros de facturação e mostra-se seguro de que o objectivo vai ser alcançado, pelo menos assim lhe mostram os resultados obtidos até à data, que lhe permitem prever que “talvez cheguemos um pouco mais longe”.

A decisão de investir no Parque de Negócios do Cartaxo foi tomada depois de avaliadas outras opções, incluindo a deslocalização para Lisboa, onde a Cafécop tem 80 por cento dos seus clientes, mas Frederic  Alcaraz entendeu que a localização quer geográfica, quer para efeitos de acesso a fundos comunitários, seria factor essencial para que a empresa pudesse crescer e expandir-se, como ambiciona.

No final de 2018, o empresário espera poder contar com quase quatro dezenas de novos trabalhadores.  Instalado no Valleypark e concluídas com sucesso as duas fases de expansão que prevê executar no prazo de dois anos, o número de postos de trabalho directos será ainda maior. Nesta primeira fase, com as obras a iniciarem-se no próximo mês de Abril ou Maio, está seguro de que até ao final de 2019, vai ter escritórios e distribuição a funcionar no Parque de Negócios do Cartaxo.

Quanto à expansão para a transformação e embalamento, Frederic Alcaraz mostra-se cauteloso, já que esta será a segunda fase de crescimento que tem prevista e sobre a qual ainda não quer adiantar muito, além da certeza de que vai acontecer daqui a cerca de dois anos. Mas o facto de ter preparado a Cafécop para estar pronta quer para a legislação de fiscalização que está ainda para ser aprovada em Portugal, antecipando-a, quer para poder apresentar-se a qualquer concurso público, garantindo que já possui a certificação máxima disponível para o sector, ou que a inovação no serviço ao cliente, quer em métodos inovadores de pagamento, quer no que respeita à qualidade dos produtos disponibilizados, é uma preocupação constante na empresa, mostram que a Cafécop quer continuar a crescer, a conquistar mercado e reputação, apresentando-se como uma empresa inovadora no seu sector e capaz de diversificar a sua actividade.

Estas são algumas das características que a Cafécop exibe e lhe garantem, actualmente, uma carteira de clientes invejável, que vai do sector privado, ao sector público – no qual conta com a maioria dos hospitais centrais de Lisboa e mais de 24 estabelecimentos de ensino universitário.

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