A Câmara de Abrantes vai investir cerca de 1,9 milhões de euros (ME) na construção de uma creche com capacidade para 135 crianças, tendo sido já adjudicada a empreitada, anunciou hoje aquela autarquia.

Em comunicado, o município de Abrantes indicou que a adjudicação da empreitada de “Requalificação da Escola EB1 N.º 2 para instalação de Creche em Abrantes” foi aprovada “por unanimidade” à empresa Tecnorém, Engenharia e Construções, S.A.

A obra vai decorrer no edifício de uma antiga escola primária, já desativada na cidade, no Alto de Santo António, por um valor de cerca de 1,9 ME (1.897.753,64 euros), acrescido do IVA à taxa legal em vigor.

“Este equipamento assumirá um papel determinante para a efetiva conciliação entre a vida familiar e profissional das famílias, proporcionando à criança um espaço de socialização e de desenvolvimento integral, com base num projeto pedagógico adequado à sua idade e potenciador do seu desenvolvimento, no respeito pela sua singularidade”, indica o município na nota.

Com um prazo previsto de execução de 450 dias, a futura creche vai criar “40 postos de trabalho” e terá “capacidade para acolher 135 crianças” num edifício onde serão criadas “três unidades autónomas”, cuja “distinção assenta nas características específicas das diferentes faixas etárias”.

Na nota informativa, a Câmara de Abrantes dá conta que, “até à aquisição da marcha, haverá um berçário com capacidade máxima para 58 crianças, distribuído por oito salas berço e quatro salas parque”.

Já “entre a aquisição da marcha e os 24 meses, haverá uma área de atividades com capacidade máxima para 23 crianças, distribuídas por duas salas” de atividades, e, “entre os 24 e os 36 meses, será criada uma área com capacidade máxima para 54 crianças, distribuídas por três salas” de atividades.

O projeto, segundo a mesma nota, contempla ainda a criação das áreas funcionais de receção, direção e serviços técnicos, convívio e refeições, cozinha e anexos, área do pessoal e serviços.

No espaço exterior “será garantida a acessibilidade a pessoas com mobilidade reduzida, entre os três pisos do edificado, através da criação de rampas e instalação de plataformas elevatórias”.

O projeto contempla um “espaço coberto para permitir a realização de atividades no exterior mesmo quando as condições climáticas forem adversas, com três parques de recreio e jogos e um espaço de horta pedagógica”.

No âmbito da empreitada, que a Câmara perspetiva iniciar em maio, “vai ser feita uma intervenção em todo o sistema de drenagem do edifício e do espaço exterior envolvente da escola para melhorar a segurança dos muros de suporte” envolventes ao terreno.

Durante a obra, indica ainda o município, “serão implementadas medidas de eficiência energética, assegurando a utilização de energias renováveis para autoconsumo e a redução de custos de consumo de energia e de combustíveis”.

A obra é financiada no âmbito Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), com um apoio de cerca de meio milhão de euros num invesimento global na ordem do 1,9 ME.

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