A Câmara de Santarém desistiu do projecto de construção da nova casa mortuária da cidade no terreno onde em tempos esteve o antigo bairro 16 de Março.
O presidente do município, Ricardo Gonçalves (PSD), tinha manifestado essa intenção numa reunião do executivo em Fevereiro deste ano, mas, agora, face à contestação que este projecto gerou, decidiu deixar de parte esta possibilidade.
Segundo referiu na reunião de Câmara desta segunda-feira, volta a estar em cima da mesa a hipótese de construir aquele equipamento junto à capela de São Pedro, na Portela das Padeiras, edifício que está actualmente devoluto. A ideia, disse Ricardo Gonçalves, é protocolar com a Diocese e a Paróquia de São Salvador a construção de uma nova capela e duas casas mortuárias que possam dar resposta de imediato.
O autarca referiu que aquela obra deverá arrancar a breve trecho uma vez que em breve arranca a empreitada de requalificação da Av. 5 de Outubro e do Largo das Alcáçovas, junto do Jardim das Portas do Sol, onde actualmente funcionam as Casas Mortuárias, o que vai condicionar o acesso àquela zona.
Recorde-se que está em marcha a construção do Crematório no Cemitério dos Capuchos, em Santarém, obra que teve início no passado dia 16 de Setembro.
A concepção, construção e concessão da exploração do crematório no Cemitério dos Capuchos foi adjudicado às empresas Servilusa – Agências Funerárias, S.A., e FPC- Construções Lda, prevendo-se que fique concluído no início de Junho de 2020.
A obra terá um custo a rondar os 611 mil euros, a que se somam os custos do investimento inicial, que contemplam também o projecto, estudos preparatórios e trabalhos específicos de apoio à obra e o equipamento para a exploração, num total previsto de 850 mil euros.
O crematório vai ser construído numa área plana, a nascente, em resultado do processo de ampliação do cemitério, adjacente ao muro limítrofe inferior do cemitério, com acesso viário pela Rua da Imaculada Conceição, no prolongamento da Rua Tenente Valadim e da Avenida António dos Santos.