O orçamento da Câmara do Cartaxo para 2019, no valor de 19,6 milhões de euros, representa um crescimento de um milhão de euros em relação ao deste ano, sendo uma das prioridades a requalificação urbana.
O documento, que será submetido à votação da Assembleia Municipal na quinta-feira, foi aprovado no executivo municipal no final de outubro com os votos favoráveis da maioria socialista e o voto contra dos dois eleitos do PSD.
Cerca de 345 mil euros são destinados ao programa Viva Cidade, que prevê “intervenções cirúrgicas” na cidade nos próximos três anos, nomeadamente em passadeiras de peões, redes viárias, sinalização horizontal e vertical, limpeza urbana e requalificação de zonas degradadas.
O documento deixa em aberto a possibilidade de se virem a realizar as obras de requalificação do viaduto de Santana e das pontes Rainha D. Amélia e do Vale de Santarém, atualmente em processo negocial com o Governo, e prevê o “relançamento” do projeto Cartaxo – Capital do Vinho, bem como o avanço da candidatura do Fandango a Património Imaterial da Humanidade, que é liderada pelo concelho do Cartaxo.
O presidente do município, Pedro Magalhães Ribeiro afirmou não esquecer a difícil situação financeira em que encontrou o município em 2013, um dos mais endividados do país, sendo sua intenção manter “grande rigor” financeiro.
O vereador da oposição Jorge Gaspar (PSD) classificou os documentos como “meros atos de gestão corrente”, justificando o voto contra do seu partido, por, no seu entender, “não conter uma estratégia de desenvolvimento económico e social para o concelho”.
O executivo municipal do Cartaxo integra cinco eleitos do PS e dois do PSD.
O PS tem também maioria na assembleia municipal.