O Conselho de Disciplina da Associação de Futebol de Santarém arquivou o processo disciplinar que havia movido ao treinador da equipa de juvenis do SL Cartaxo, Paulo Murteira, devido aos acontecimentos registados a 14 de Outubro, em Tomar, no jogo entre o União local e o SL Cartaxo.

Na reunião do passado dia 8 (quarta-feira), o Conselho de Disciplina decidiu “arquivar os autos” relativos ao processo disciplinar (Nº. 002-2023|PD) “por considerar não provados os factos de que vinha indiciado o Agente Desportivo Paulo Jorge da Silva Murteira”, treinador da equipa.

Como o Correio do Ribatejo publicou, o jogo entre o União de Tomar e o Sport Lisboa e Cartaxo, a contar para a primeira jornada do Campeonato Distrital de Juvenis da Associação de Futebol de Santarém, que acabou empatado sem golos, foi disputado a 14 de Outubro, mas continuou a ser “jogado” nas redes sociais, depois de conhecidos os castigos aplicados a três elementos do SL Cartaxo, aos jogadores Daniel Souza, com três meses de suspensão por “conduta violenta” e João Murteira, a quem o conselho de disciplina aplicou dois jogos de suspensão por, alegadamente, “usar linguagem e/ou gestos ofensivos, injuriosos ou grosseiros”. Também ao treinador da equipa, Paulo Murteira, foi instaurado um processo disciplinar que agora foi arquivado pelo mesmo Conselho de Disciplina da AF Santarém.

Conforme noticiou o ‘Correio do Ribatejo’ Paulo Murteira, treinador e pai de João Murteira, enviou uma exposição à Associação de Futebol de Santarém explicando a sua versão dos acontecimentos, referindo que, no final da partida, alguém que assistia ao jogo, que segundo o árbitro do encontro, Carlos Lopes, “foi extremamente bem disputado, decorrendo com uma conduta correcta por parte dos agentes desportivos presentes, até ter sido dado o apito final”, terá chamado “filho da p…” ao atleta do SL Cartaxo, João Murteira.

Acontece que Paulo Murteira é pai do jovem João e ambos perderam a mulher e a mãe, muito recentemente, encontrando-se fragilizados por esse facto.

Assim, segundo o testemunho de Paulo Murteira, o seu filho terá pedido ao árbitro que tomasse “alguma medida porque tinha perdido a mãe há poucos dias”, perante as agressões verbais de que estava a ser vítima, oriundas da bancada.

Terá sido nessa altura que o juiz da partida mostrou o cartão vermelho a João Murteira que o questionou sobre o porquê dessa sanção que aconteceu já depois do apito final do árbitro.

Por sua vez, Carlos Lopes, árbitro da partida, reagiu em comunicado aos acontecimentos do dia 14 de Outubro no Estádio Municipal António Fortes, em Tomar e também explicou a sua versão dos acontecimentos.

Afirma que João Murteira se dirigiu à equipa de arbitragem “com linguagem injuriosa e completamente inapropriada” e alegou que o treinador Paulo Murteira o agarrou no interior do rectângulo de jogo, impedindo-o de se juntar aos restantes elementos da equipa de arbitragem.

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