Diego Ventura demonstrou uma vez mais porque é uma das principais figuras do actual toureio equestre, rubricando duas actuações de altíssimo nível em que poderia ter saído pela Porta do Príncipe, não fora o mau uso do rojão de morte no seu primeiro.

Muito artista e enquadrado no seu estilo tão peculiar, Diego Ventura recebeu o segundo da tarde, colocando um rojão que foi muito aplaudido pelo público que preenchia quase literalmente a Real Maestranza. O toiro tinha pouca investida pelo que Ventura teve de o citar em distâncias curtas, alcançando, contudo, bons momentos de toureio, designadamente um extraordinário par de bandarilhas e três “rosas”. Só à terceira entrada logrou matar o seu oponente, pelo que no final apenas foi ovacionado.

Oferecendo-lhe todas as vantagens, Diego Ventura recebeu o quinto da ordem em vistosas séries de redondos, após o que colocou um único de rojão de castigo. Com o “Nómada” desenhou vários quiebros e depois, nos médios, bordou o toureio, numa clara demonstração de arte e de poder.

Já com o público totalmente rendido o ginete luso-espanhol retirou a cabeçada ao seu cavalo “Bronze” e colocou um importante par de bandarilhas, enquanto recuava até ao pátio de quadrilhas sob uma ovação cerrada da Maestranza.

Ventura completou a memorável faena com o “Guadiana” cravando duas bandarilhas curtas e duas rosas, como prelúdio de um eficaz rojão de morte que lhe proporcionou o corte das duas orelhas e a saída em ombros.

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