O director do Departamento de Estudos do Santuário, Marco Daniel Duarte, vai ocupar, na Academia Portuguesa de História (APH), a cadeira n.º 21, que pertenceu ao cónego José Marques, perito envolvido nas primeiras comissões da Documentação Crítica de Fátima.
Marco Daniel Duarte, historiador que tem procurado levar a temática de Fátima à Academia, através de conferências, estudos e outras iniciativas, foi eleito, por unanimidade, “Académico de número” da APH, informou hoje o Santuário de Fátima.
A cadeira n.º 21 daquela Academia pertenceu ao cónego José Marques (1937-2021), “eminente historiador da História da Igreja no período medieval e (…) perito também envolvido nas primeiras comissões da edição da Documentação Crítica de Fátima”.
Segundo informação disponibilizada pelo Santuário, Marco Daniel Duarte, além de director do Departamento de Estudos, cargo que ocupa desde 2013, é Director do Museu do Santuário de Fátima, dirigindo também o Arquivo e a Biblioteca. É ainda director do Departamento do Património Cultural da Diocese de Leiria-Fátima.
Doutorado em História da Arte pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, “tem desenvolvido a sua investigação no âmbito dos estudos da Iconografia e da Iconologia, áreas sobremodo ligadas à arte sacra antiga e contemporânea, particularmente no âmbito de diferentes temáticas relacionadas com o pensamento humano no contexto da História de Fátima”.
Pertence à Academia Portuguesa da História e à Academia Nacional de Belas-Artes, é sócio efectivo da Sociedade de Geografia de Lisboa e da Associação Portuguesa de Historiadores da Arte e membro da Sociedade Científica da Universidade Católica Portuguesa, além de investigador do Centro de Investigação da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, e do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX, da Universidade de Coimbra.