A EDP está a avaliar concorrer à reconversão da central a carvão do Pego, em Abrantes, que encerra em 30 de Novembro, e avança se conseguir uma proposta competitiva, afirmou o presidente executivo, Miguel Stilwell d’Andrade.

A informação foi avançada aos jornalistas pelo líder do grupo EDP, à margem da cerimónia de inauguração do primeiro parque eólico da eléctrica na Grécia, na quinta-feira, quando questionado sobre a participação da empresa no terceiro leilão de energia solar, que arranca hoje.

“Vamos participar, vamos analisar todos os processos de leilões que possam aparecer. […] Temos particular interesse em olhar para a parte dos híbridos, dos flutuantes, por exemplo, e estamos também a olhar para a oportunidade da central do Pego”, avançou Stilwell d’Andrade.

No entanto, a decisão não está ainda fechada, uma vez que o concurso público lançado pelo Governo para a reconversão da infra-estrutura decorre até às 23:59 do dia 17 de Janeiro de 2022, após a prorrogação do prazo para a entrega de propostas por três meses.

“Havendo condições e, se acharmos que conseguimos pôr uma proposta competitiva em cima da mesa, obviamente que o faremos”, acrescentou o responsável.

Não querendo antecipar uma proposta que ainda não existe, o presidente executivo da EDP apontou que, a acontecer, envolveria a componente de energias renováveis e poderia também envolver uma componente de hidrogénio.

No dia 17 de Setembro, o Governo anunciou a abertura do concurso público para a atribuição do ponto de injecção na Central do Pego, actualmente ocupado pela unidade a carvão, que deixou de produzir na passada sexta-feira, com uma potência instalada de 628 megawatts.

O leilão de 262 megawatts (MW) de energia solar flutuante em sete barragens nacionais (Alqueva, Castelo de Bode, Cabril, Alto Rabagão, Paradela, Salamonde e Tabuaço) começa hoje e termina em 29 de Janeiro, anunciou na quarta-feira o ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes.

Relativamente ao projecto de hidrogénio ‘verde’ em Sines, Green H2 Atlantic, que será coordenado pela EDP Renováveis (EDPR) e que tem como objectivo a criação de um gigawatt (GW) de capacidade de produção de hidrogénio verde, Stilwell d’Andrade não antevê uma decisão de investimento no curto prazo.

Para o CEO da EDP e da EDPR, a tecnologia do hidrogénio é ainda muito embrionária e é necessário fazer uma análise técnica e económica do projecto.

No entanto, prosseguiu, o consórcio “está a trabalhar” e tem “alguma indicação de apoio por parte de Bruxelas”.

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