Um grupo de empresas, que operam na freguesia de Alcanede, concelho de Santarém, decidiu unir-se para oferecer um ventilador ao Hospital Distrital de Santarém (HDS).
A ideia partiu da empresa Mocapor-Pedramoca, que desafiou as suas congéneres, Fravizel Lda, Grupo Frazão Lda e Grupo José Rodrigues Lda. A ideia desta união entre empresas veio a propósito de ajudar quem mais precisa e quem está mais vulnerável, contribuindo com um ventilador para serviço do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Um equipamento que está em número limitado nas unidades hospitalares, que irá ajudar a salvar vidas e a mitigar os efeitos desta pandemia.
“Apesar da altura de incerteza que a generalidade das empresas enfrentam, com quebras na procura e consequente redução de vendas, barreiras logísticas, nomeadamente para exportação (atente-se por exemplo que os estivadores dos portos de Lisboa continuam em greve numa altura em que o país mais precisa de ajuda) e de abastecimento, não podíamos deixar de responder positivamente a este desafio que foi lançado, exortando a que outras empresas sigam o nosso exemplo, sozinhas ou em conjunto”, referiu José Luís, presidente do concelho de administração da Mocapor-Pedramoca.
Perante a escassez destes equipamentos no mercado, este grupo de empresas optou, e após conversações com a administração do Hospital Distrital de Santarém, por efectuar o pagamento de um ventilador da marca Dräeger, anteriormente já encomendado pelo HDS. O ventilador será entregue brevemente e vai entrar em serviço o mais rápido possível.
O equipamento, escolhido pela administração hospitalar, está devidamente certificado e homologado para poder entrar logo em funcionamento. O ventilador teve um custo de 21 mil euros, sendo o seu valor repartido pelas empresas Mocapor-Pedramoca, Fravizel Lda, Grupo Frazão Lda e Grupo José Rodrigues Lda.
Em comunicado, as empresas referem que “têm o dever de contribuir para a adaptação e desenvolvimento da sociedade perante um cenário desta dimensão, implementando acções de formação e sensibilização, flexibilizando rotinas de trabalho, implementar planos de contingência, segregando equipas, disponibilizar serviços relevantes e, se possível, aumentar a contribuição através das verbas orçamentadas na sua rúbrica de responsabilidade social”.
A Mocapor-Pedramoca, fundada em 1983, dedica-se à extracção, transformação e comercialização de rocha ornamental, exportando 80% da sua produção para mais de 30 geografias.
A Fravizel, é uma empresa de engenharia metalomecânica com 35 anos de história. Comercializa para o mercado nacional e internacional, produtos e serviços destinados ao sector da rocha natural, construção civil, florestal, minas e indústria em geral.
O Grupo Frazão S.A., dedica-se à exploração e comercialização de rochas de origem calcária. Em conjunto com as outras três empresas, forma uma estrutura estável, que compreende todo o circuito da transformação da pedra.
GRUPO JOSÉ RODRIGUES – INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO, LIMITADA – é a sucursal em Portugal de um grupo com interesses essencialmente em Portugal e Angola.